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Para Banco Mundial América Latina vive "plena desaceleração"

Augusto da Torre advertiu que o crescimento não voltará aos níveis da década passada, que variaram entre 4% e 5% ao ano

Sede do Banco Mundial: economista-chefe da entidade afirmou que América Latina vive "plena desaceleração" (Win McNamee/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 17h12.

Washington - A economia latino-americana está "em plena desaceleração", com um crescimento estimado de 1,2% para 2014 e 2,2% para 2015, lastrado pela recessão na Argentina e na Venezuela e a baixa expansão do Brasil, afirmou nesta terça-feira o economista-chefe do Banco Mundial (BM), Augusto da Torre.

Torre advertiu que o crescimento não voltará aos níveis da década passada, que variaram entre 4% e 5% ao ano, e antecipou "dificuldades e tensões" para manter o caminho da redução da pobreza extrema e da incorporação da população à classe média, duas das grandes conquistas sociais da região.

Durante a apresentação do relatório do BM "Desigualdade em uma América Latina em baixo crescimento", ele ponderou que a forte freada regional se deve em grande medida à situação na Venezuela e na Argentina, que registrarão um movimento negativo de -2,9% e -1,5%, respectivamente, e ao Brasil, que crescerá apenas 0,5% na análise do organismo.

Por outro lado, ele destacou que vários países crescerão acima dos 4% este ano, como Panamá, Bolívia, Colômbia, Equador, Nicarágua e Paraguai, e ressaltou que cada vez se vê "mas heterogeneidade" no desempenho econômico da região.

Apesar dos números considerados desanimadores, Torre tingiu seu discurso de otimismo ao inserir este arrefecimento no contexto geral dos mercados emergentes, que viram seu ritmo de crescimento reduzido por causa da queda dos preços das matérias-primas e da menor demanda da China.

Ele acrescentou que "é importante que, pela primeira vez na história recente, a região não siga um ciclo de bonança e crise do tipo que costumava gerar um retrocesso de econômico de muitos anos", graças, segundo ele, especialmente à maior estabilidade macroeconômica.

O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional realizam esta semana suas reuniões anuais, na sede dos órgãos no centro de Washington, nas quais líderes econômicos mundiais analisarão a "desigual" recuperação global.

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Washington - A economia latino-americana está "em plena desaceleração", com um crescimento estimado de 1,2% para 2014 e 2,2% para 2015, lastrado pela recessão na Argentina e na Venezuela e a baixa expansão do Brasil, afirmou nesta terça-feira o economista-chefe do Banco Mundial (BM), Augusto da Torre.

Torre advertiu que o crescimento não voltará aos níveis da década passada, que variaram entre 4% e 5% ao ano, e antecipou "dificuldades e tensões" para manter o caminho da redução da pobreza extrema e da incorporação da população à classe média, duas das grandes conquistas sociais da região.

Durante a apresentação do relatório do BM "Desigualdade em uma América Latina em baixo crescimento", ele ponderou que a forte freada regional se deve em grande medida à situação na Venezuela e na Argentina, que registrarão um movimento negativo de -2,9% e -1,5%, respectivamente, e ao Brasil, que crescerá apenas 0,5% na análise do organismo.

Por outro lado, ele destacou que vários países crescerão acima dos 4% este ano, como Panamá, Bolívia, Colômbia, Equador, Nicarágua e Paraguai, e ressaltou que cada vez se vê "mas heterogeneidade" no desempenho econômico da região.

Apesar dos números considerados desanimadores, Torre tingiu seu discurso de otimismo ao inserir este arrefecimento no contexto geral dos mercados emergentes, que viram seu ritmo de crescimento reduzido por causa da queda dos preços das matérias-primas e da menor demanda da China.

Ele acrescentou que "é importante que, pela primeira vez na história recente, a região não siga um ciclo de bonança e crise do tipo que costumava gerar um retrocesso de econômico de muitos anos", graças, segundo ele, especialmente à maior estabilidade macroeconômica.

O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional realizam esta semana suas reuniões anuais, na sede dos órgãos no centro de Washington, nas quais líderes econômicos mundiais analisarão a "desigual" recuperação global.

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