País está pronto para mudança monetária mundial, diz BC
Diretor de Política Monetária do BC ressaltou que recentemente o país sofreu dois choques de oferta, um do lado das commodities e outro dos alimentos in natura
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2013 às 14h32.
São Paulo - O diretor de Política Monetária do Banco Central , Aldo Mendes, comentou nesta sexta-feira, 01, que o Brasil está preparado para enfrentar o processo de saída das políticas monetárias não convencionais que ocorrem em alguns países desenvolvidos.
Ele ressaltou que recentemente o país sofreu dois choques de oferta, um do lado das commodities e outro dos alimentos in natura.
Houve um terceiro elemento no quadro da inflação do país, segundo Aldo, que foi o "pass trough" do câmbio. Ele participou do 5º Seminário Anbima de Renda Fixa e Derivativos de Balcão em São Paulo.
Ele ressaltou que o Banco Central começou a agir no início de 2013 em processo de ajuste da política monetária, no sentido de conter a inflação. A principal contribuição de um Banco Central para o financiamento privado "reside na estabilidade econômico financeira".
Aldo traçou um panorama do cenário brasileiro, mencionando que emprego, salário e renda continuam em patamar elevado. O diretor do BC citou a perspectiva de um terceiro trimestre "mais fraco", mas "certamente o quarto trimestre trará a retomada de crescimento".
O diretor mencionou ainda a demanda agregada como suporte do crescimento, a safra recorde da agricultura, o programa de desoneração fiscal e o ciclo de investimentos em infraestrutura.
"O Brasil está bem preparado para encarar um novo tempo, onde assistimos a transição nas economias avançadas", comentou. Segundo ele, as economias avançadas apresentam movimento "voltando a políticas monetárias mais próximas do que o convencional".
Aldo citou que a taxa de câmbio flexível "é sempre a primeira linha de defesa na economia" e comentou que o Banco Central vem agindo para mitigar prejuízos trazidos pela excessiva volatilidade da taxa de câmbio.
Ele mencionou que o programa de intervenção do BC no mercado de câmbio, com leilão de swap cambial, "não tem data para terminar". "Sinalizamos que vamos pelo menos até dezembro", disse ele, que considera o programa um sucesso.
São Paulo - O diretor de Política Monetária do Banco Central , Aldo Mendes, comentou nesta sexta-feira, 01, que o Brasil está preparado para enfrentar o processo de saída das políticas monetárias não convencionais que ocorrem em alguns países desenvolvidos.
Ele ressaltou que recentemente o país sofreu dois choques de oferta, um do lado das commodities e outro dos alimentos in natura.
Houve um terceiro elemento no quadro da inflação do país, segundo Aldo, que foi o "pass trough" do câmbio. Ele participou do 5º Seminário Anbima de Renda Fixa e Derivativos de Balcão em São Paulo.
Ele ressaltou que o Banco Central começou a agir no início de 2013 em processo de ajuste da política monetária, no sentido de conter a inflação. A principal contribuição de um Banco Central para o financiamento privado "reside na estabilidade econômico financeira".
Aldo traçou um panorama do cenário brasileiro, mencionando que emprego, salário e renda continuam em patamar elevado. O diretor do BC citou a perspectiva de um terceiro trimestre "mais fraco", mas "certamente o quarto trimestre trará a retomada de crescimento".
O diretor mencionou ainda a demanda agregada como suporte do crescimento, a safra recorde da agricultura, o programa de desoneração fiscal e o ciclo de investimentos em infraestrutura.
"O Brasil está bem preparado para encarar um novo tempo, onde assistimos a transição nas economias avançadas", comentou. Segundo ele, as economias avançadas apresentam movimento "voltando a políticas monetárias mais próximas do que o convencional".
Aldo citou que a taxa de câmbio flexível "é sempre a primeira linha de defesa na economia" e comentou que o Banco Central vem agindo para mitigar prejuízos trazidos pela excessiva volatilidade da taxa de câmbio.
Ele mencionou que o programa de intervenção do BC no mercado de câmbio, com leilão de swap cambial, "não tem data para terminar". "Sinalizamos que vamos pelo menos até dezembro", disse ele, que considera o programa um sucesso.