Casa Branca: orçamento transforma palavras de Trump em números
Afirmação foi feita pelo diretor de Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, ao defender os históricos cortes propostos pelo presidente americano
EFE
Publicado em 16 de março de 2017 às 13h11.
Última atualização em 16 de março de 2017 às 13h13.
Washington - O diretor de Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, ressaltou nesta quinta-feira que a proposta orçamentária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , "transforma suas palavras em números", ao defender os históricos cortes em ajuda externa e proteção ao meio ambiente para financiar o aumento em Defesa.
A proposta orçamentária, divulgada nesta quinta, aplica enormes cortes no Departamento de Estado (28%), na Agência de Proteção de Meio Ambiente (EPA), em 31%, no Departamento de Saúde (23%) e no de Trabalho (21%).
A medida representa para a EPA a perda de 3.200 postos de trabalho e a redução nos programas de ajuda internacional, que não foram detalhados.
"Ouvimos as prioridades do presidente e transformamos suas palavras em números. Portanto, as pessoas que votaram nele estão recebendo exatamente o que foi prometido", ressaltou Mulvaney em uma conferência por telefone com jornalistas.
Também faz parte da proposta a retirada de fundos federais adicionais para a Corporação de Mídia Pública, que inclui rádio (NPR) e televisão pública (PBS); e os Programas Nacionais para as Artes e Humanidades.
Estes cortes permitem elevar, no entanto, o financiamento em Defesa em 10%; de Segurança Nacional em 6%; e a dotação do Departamento de Assuntos de Veteranos, que sobe 10%.
A proposta de despesa discricionária de Trump chega um total de US$ 1,15 trilhões, e espera-se que em maio seja oferecido um orçamento completo, que inclua seu plano fiscal e de reforma de programas sanitários e de segurança social.
A minuta governamental estabelece as prioridades de gastos, mas vai depender do Congresso como o orçamento federal será distribuído.