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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O PSDB e o DEM rejeitaram hoje (7) qualquer possibilidade de desmembramento do projeto da partilha do petróleo da camada pré-sal, deixando para depois das eleições a questão dos royalties. A posição foi manifestada pelos líderes José Agripino Maia (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), em reunião com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
"Não aceitamos isso [deixar a análise dos royalties para depois das eleições]. Os projetos da partilha, do Fundo Social e dos royalties têm que ser uma coisa só. O fator eleitoral não pode influenciar nisso. Não pode ter conveniência eleitoral em um assunto que é do interesse do país", afirmou Arthur Virgílio após a reunião.
Outro ponto colocado pela oposição ao líder do governo como condição para dar andamento às negociações é a retirada, pelo Executivo, do regime de urgência constitucional dos quatro projetos do pré-sal. De acordo com Arthur Virgílio, não há possibilidade de avançar nas conversas, caso o governo insista em manter a urgência.
Ele disse que o líder do governo comprometeu-se em levar a reivindicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não vamos abrir mão de realizar audiências públicas. Não existe, hoje, condição política para sustentar a urgência", afirmou o senador tucano.