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Oposição critica vetos de Dilma à LDO e prevê reação

Para parlamentares, Dilma demonstra que pretende manter política de "quebra de braço" com Legislativo e que não priorizará transparência em seu segundo mandato

Dilma: oposicionistas atacaram indisposição do governo Dilma para melhorar diálogo com Parlamento (Joedson Alves/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 18h20.

Brasília - Líderes de partidos de oposição no Congresso Nacional criticaram os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015.

Para os parlamentares, ao barrar itens como a obrigação de divulgação na internet dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e vetar 43 pontos propostos pelo Congresso, a presidente demonstra que pretende manter a política de "quebra de braço" com o Legislativo e que não priorizará a transparência em seu segundo mandato.

Os oposicionistas atacaram a indisposição do governo Dilma para melhorar o diálogo com o Parlamento.

Com uma base governista mais enxuta, os líderes Mendonça Filho (DEM-PE) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA) preveem a derrubada dos vetos presidenciais.

"Os vetos constrangem o Congresso, mas sua base aliada saberá reagir a tanta intolerância", afirmou o tucano.

O líder do DEM na Câmara dos Deputados avaliou que a postura do Executivo incentiva o clima de conflito permanente com o Parlamento.

"É um mau começo e um mau sinal para o Congresso", concluiu o deputado.

Na avaliação de Mendonça, ao vetar a criação de um cadastro centralizado com as principais obras públicas em curso no país tocadas pelo governo federal e as empresas estatais, o Executivo impede que a população fiscalize os atos do governo.

"Isso alimenta ainda mais a tese de um governo que se fecha cada vez mais para a sociedade", concluiu.

Já Imbassahy (BA) disse que a presidente Dilma mantém a postura "antidemocrática" do primeiro governo ao "ocultar" informações e impedir que a sociedade conheça as empresas que prestam serviços ao governo. "Democracia não convive com coisa misteriosa", declarou.

Outro ponto atacado pelo tucano foi o veto aos 10 itens propostos pelos parlamentares que não sofreriam restrições orçamentárias ao longo do ano.

Na lista, estavam ações na área de segurança pública, de pesquisa e desenvolvimento e de transferências de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e despesas para o enfrentamento da violência contra a mulheres.

Segundo o líder, o veto reforça o "fracasso na gestão econômica" do governo Dilma Rousseff e leva a população ao "sacrifício final".

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Para os parlamentares, ao barrar itens como a obrigação de divulgação na internet dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e vetar 43 pontos propostos pelo Congresso, a presidente demonstra que pretende manter a política de "quebra de braço" com o Legislativo e que não priorizará a transparência em seu segundo mandato.

Os oposicionistas atacaram a indisposição do governo Dilma para melhorar o diálogo com o Parlamento.

Com uma base governista mais enxuta, os líderes Mendonça Filho (DEM-PE) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA) preveem a derrubada dos vetos presidenciais.

"Os vetos constrangem o Congresso, mas sua base aliada saberá reagir a tanta intolerância", afirmou o tucano.

O líder do DEM na Câmara dos Deputados avaliou que a postura do Executivo incentiva o clima de conflito permanente com o Parlamento.

"É um mau começo e um mau sinal para o Congresso", concluiu o deputado.

Na avaliação de Mendonça, ao vetar a criação de um cadastro centralizado com as principais obras públicas em curso no país tocadas pelo governo federal e as empresas estatais, o Executivo impede que a população fiscalize os atos do governo.

"Isso alimenta ainda mais a tese de um governo que se fecha cada vez mais para a sociedade", concluiu.

Já Imbassahy (BA) disse que a presidente Dilma mantém a postura "antidemocrática" do primeiro governo ao "ocultar" informações e impedir que a sociedade conheça as empresas que prestam serviços ao governo. "Democracia não convive com coisa misteriosa", declarou.

Outro ponto atacado pelo tucano foi o veto aos 10 itens propostos pelos parlamentares que não sofreriam restrições orçamentárias ao longo do ano.

Na lista, estavam ações na área de segurança pública, de pesquisa e desenvolvimento e de transferências de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e despesas para o enfrentamento da violência contra a mulheres.

Segundo o líder, o veto reforça o "fracasso na gestão econômica" do governo Dilma Rousseff e leva a população ao "sacrifício final".

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