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Opep prevê aumento de demanda em 2013 apesar de crise

A organização estima um aumento de 800 mil barris diários na demanda por petróleo a nível mundial

Bandeira com o logotipo da Opep: a organização manteve a previsão para o ano de 2012, com um total de 88,69 milhões de barris diários (Joe Klamar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 14h31.

Viena - A Opep anunciou nesta quarta-feira que prevê um aumento da demanda por petróleo a nível mundial de 800 mil barris diários para o próximo ano, mais de 0,92% a mais do que o atual consumo, atingindo a marca de 89,500 milhões de barris diários.

Ao mesmo tempo, analistas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo mantêm a previsão para o ano de 2012, com um total de 88,69 milhões de barris diários, cerca de 900 mil a mais que a média diária no ano anterior.

Esses são os dados mais recentes do relatório mensal do mercado petroleiro divulgado nesta quarta-feira pela Opep em Viena.

'A instável velocidade da recuperação econômica mundial está causando considerável incerteza para a demanda mundial de petróleo', disseram os analistas da Opep, que classificaram as perspectivas econômicas do planeta como 'frágeis'.

O comunicado faz referência às recentes previsões para o crescimento econômico mundial, que segundo cálculos da Opep, será de 3,3% neste ano e de 3,2% no ano que vem.

Os analistas do grupo preveem que a China terá o maior crescimento, com 8,1% em 2012 e 8% em 2013, enquanto a expansão da economia indiana será de 6,4% e 6,6%, respectivamente.

As principais economias industrializadas seguem com problemas para superar a crise. Nesta ano, os EUA devem crescer 2,1%, e em 2013, apenas 2%. Enquanto isso, a zona do euro registrará uma contração de 0,4% este ano, e um crescimento de apenas 0,1% em 2013.

Por isso, os analistas concluem que o mercado de petróleo será 'fortemente impactado' pela grande incerteza na economia global, em particular nos países industrializados, o que causa frequentes revisões de suas previsões.

'É provável que estes fatores continuem até o ano que vem, o que faz com que seja um desafio apresentar previsões para o desenvolvimento do mercado petroleiro', assegurou a Opep.

Assim, os analistas do grupo petroleiro, que controla 40% das exportações mundiais do produto, destacam que tudo depende dos países emergentes, ou seja, China, Índia, países do Oriente Médio e da América Latina.

Nesses países, a demanda petrolífera crescerá em torno ao 1%, enquanto nas economias industrializadas se registrará uma baixa de 0,1%.

Em relação à demanda da própria Opep, grupo formado por doze países do Oriente Médio e da América Latina, este ano será registrada uma média de 29,9 milhões de barris por dia, cerca de 100 mil a menos do que no ano passado.

Para 2013, a demanda de petróleo da Opep tende a regredir em torno de 300 mil barris. Isso se deve, segundo seus especialistas, aos elevados estoques de petróleo tanto nos países industrializados como nos emergentes.

A Opep destaca ainda que os preços de referência do seu petróleo, cerca de US$ 100, baixaram pela primeira vez em 18 meses no mês de junho para uma média de US$ 93,98 por barril.

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Viena - A Opep anunciou nesta quarta-feira que prevê um aumento da demanda por petróleo a nível mundial de 800 mil barris diários para o próximo ano, mais de 0,92% a mais do que o atual consumo, atingindo a marca de 89,500 milhões de barris diários.

Ao mesmo tempo, analistas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo mantêm a previsão para o ano de 2012, com um total de 88,69 milhões de barris diários, cerca de 900 mil a mais que a média diária no ano anterior.

Esses são os dados mais recentes do relatório mensal do mercado petroleiro divulgado nesta quarta-feira pela Opep em Viena.

'A instável velocidade da recuperação econômica mundial está causando considerável incerteza para a demanda mundial de petróleo', disseram os analistas da Opep, que classificaram as perspectivas econômicas do planeta como 'frágeis'.

O comunicado faz referência às recentes previsões para o crescimento econômico mundial, que segundo cálculos da Opep, será de 3,3% neste ano e de 3,2% no ano que vem.

Os analistas do grupo preveem que a China terá o maior crescimento, com 8,1% em 2012 e 8% em 2013, enquanto a expansão da economia indiana será de 6,4% e 6,6%, respectivamente.

As principais economias industrializadas seguem com problemas para superar a crise. Nesta ano, os EUA devem crescer 2,1%, e em 2013, apenas 2%. Enquanto isso, a zona do euro registrará uma contração de 0,4% este ano, e um crescimento de apenas 0,1% em 2013.

Por isso, os analistas concluem que o mercado de petróleo será 'fortemente impactado' pela grande incerteza na economia global, em particular nos países industrializados, o que causa frequentes revisões de suas previsões.

'É provável que estes fatores continuem até o ano que vem, o que faz com que seja um desafio apresentar previsões para o desenvolvimento do mercado petroleiro', assegurou a Opep.

Assim, os analistas do grupo petroleiro, que controla 40% das exportações mundiais do produto, destacam que tudo depende dos países emergentes, ou seja, China, Índia, países do Oriente Médio e da América Latina.

Nesses países, a demanda petrolífera crescerá em torno ao 1%, enquanto nas economias industrializadas se registrará uma baixa de 0,1%.

Em relação à demanda da própria Opep, grupo formado por doze países do Oriente Médio e da América Latina, este ano será registrada uma média de 29,9 milhões de barris por dia, cerca de 100 mil a menos do que no ano passado.

Para 2013, a demanda de petróleo da Opep tende a regredir em torno de 300 mil barris. Isso se deve, segundo seus especialistas, aos elevados estoques de petróleo tanto nos países industrializados como nos emergentes.

A Opep destaca ainda que os preços de referência do seu petróleo, cerca de US$ 100, baixaram pela primeira vez em 18 meses no mês de junho para uma média de US$ 93,98 por barril.

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