Economia

Opep mantém produção de petróleo em 30 milhões de barris/dia

Opep manterá seu teto de produção em 30 milhões de barris diários, decidiram ministros dos países membros do organismo


	Petróleo: decisão já tinha sido antecipada pelos mercados, analistas e pelos próprios ministros
 (Kristian Helgesen/Bloomberg)

Petróleo: decisão já tinha sido antecipada pelos mercados, analistas e pelos próprios ministros (Kristian Helgesen/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 08h39.

Viena - A Opep manterá seu teto de produção em 30 milhões de barris diários, decidiram nesta quarta-feira os ministros de Petróleo e Energia dos países membros do organismo reunidos em Viena.

A previsão foi confirmada pelo ministro venezuelano de Petróleo, Rafael Ramírez, em entrevista concedida antes do início da 165ª reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Ramírez explicou que "não há razão para tentar uma mudança nos níveis de produção".

Já o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, afirmou que "tudo está em ordem, a oferta está em ordem e a demanda está em ordem".

"Se os clientes querem comprar nossos produtos, vão obtê-lo", acrescentou o ministro saudita, sugerindo que seu país, o principal produtor da Opep, garantirá a oferta de petróleo.

O ministro do Petróleo do Equador, Pedro Merizalde, destacou em declarações à Agência Efe que "enquanto o mercado estiver estável, é bom para todos, tanto para os produtores como para o consumidor".

A decisão dos ministros da Opep já tinha sido antecipada pelos mercados, analistas e pelos próprios ministros nas últimas 48 horas.

Em meio a uma possível melhora da conjuntura internacional e com isso, da demanda por petróleo, alguns países da Opep têm problemas de produção, em particular a Líbia, onde o bombeamento atual não alcança nem 20% do habitual.

Isso faz com que os demais membros, que já estão produzindo próximo do máximo de sua capacidade, supram essa diferença, o que é feito principalmente pela Arábia Saudita.

Segundo o ministro de Equador, os saudistas tem uma margem de aproximadamente dois milhões de barris e podem abastecer tranquilamente uma demanda adicional.

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