Exame Logo

ONS negocia com prefeituras uso prioritário de água

Operador Nacional do Sistema Elétrico negocia que reservatórios de água sejam destinados prioritariamente para energia e não para usos residenciais e comerciais

Água: segundo diretor-geral do ONS, até hoje, Justiça decidiu, em todos os casos, a favor do Operador (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 17h46.

Rio - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) negocia com uma série de prefeituras que reservatórios de água sejam destinados prioritariamente para a produção de energia, no lugar de serem usados pela população para os usos residencial e comercial.

"Uma questão regional não pode colocar em risco o abastecimento (de energia) nacional", argumentou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp.

Nos casos em que não há consenso entre o Operador e prefeituras, a solução está sendo recorrer à Justiça, com pedidos de liminares, que garantam prioridade ao setor elétrico.

Segundo Chipps, até hoje, a Justiça decidiu, em todos os casos, a favor do ONS.

Um dos episódios mais críticos, contou ele, ocorre no reservatório de Furnas, em Minas Gerais, onde funciona a hidrelétrica de Mascarenhas.

Para resolver a pendência, a estatal está negociando diretamente com a Prefeitura de Delfinópolis e, segundo o Operador, a intenção é evitar levar o caso à Justiça.

Em geral, a solução do que Chipp classificou como "disputa" pela água tem envolvido prefeituras, o Ministério de Minas e Energia e o Ministério do Meio Ambiente.

Esse tipo de embate envolve, sobretudo, cabeceiras de grandes rios, considerados estratégicos para o sistema de abastecimento de energia.

Veja também

Rio - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) negocia com uma série de prefeituras que reservatórios de água sejam destinados prioritariamente para a produção de energia, no lugar de serem usados pela população para os usos residencial e comercial.

"Uma questão regional não pode colocar em risco o abastecimento (de energia) nacional", argumentou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp.

Nos casos em que não há consenso entre o Operador e prefeituras, a solução está sendo recorrer à Justiça, com pedidos de liminares, que garantam prioridade ao setor elétrico.

Segundo Chipps, até hoje, a Justiça decidiu, em todos os casos, a favor do ONS.

Um dos episódios mais críticos, contou ele, ocorre no reservatório de Furnas, em Minas Gerais, onde funciona a hidrelétrica de Mascarenhas.

Para resolver a pendência, a estatal está negociando diretamente com a Prefeitura de Delfinópolis e, segundo o Operador, a intenção é evitar levar o caso à Justiça.

Em geral, a solução do que Chipp classificou como "disputa" pela água tem envolvido prefeituras, o Ministério de Minas e Energia e o Ministério do Meio Ambiente.

Esse tipo de embate envolve, sobretudo, cabeceiras de grandes rios, considerados estratégicos para o sistema de abastecimento de energia.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEnergiaEnergia elétricaJustiçaONSServiços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame