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OMC adia sanção contra os;EUA no caso das tarifas do aço

Prejudicados por protecionismo americano no aço irão esperar até 10/12 para que país adote determinação da OMC

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.

A pedido dos Estados Unidos, os países prejudicados pelas barreiras americanas ao aço deram mais nove dias de prazo para que a administração de George W. Bush se submeta a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) e libere o comércio externo no setor. Caso isso não ocorra, prometem retaliar a partir de 10/12. A União Européia (UE), por exemplo, ameaça adotar sanções de 2,2 bilhões de dólares contra exportações americanas.

Em decisão final, a OMC determinou recentemente que as medidas adotadas por Bush há um ano e meio para proteger a siderurgia local da concorrência internacional, inclusive a brasileira, são irregulares. Ao pedir mais prazo, as autoridades americanas alegaram precisar "finalizar consultas internas", de acordo com reportagem publicada na versão online do Financial Times.

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Para Pascal Lamy, comissário de comércio da UE, a submissão dos Estados Unidos à decisão "é de seu próprio interesse". Pelo raciocínio, Bush também precisa que a China, por exemplo, respeite as regras da OMC, e não pode dar munição aos concorrentes por uma postura alheia às normas de comércio. Mas, de acordo com o jornal britânico, os Estados Unidos ainda não implementaram diversas outras determinações da OMC contrárias aos seus interesses.

Lamy negou que uma guerra comercial esteja às portas: "Trata-se apenas do que acontece quando você não cumpre decisões da OMC".

Além da UE e Brasil, China, Japão, Coréia do Sul, Nova Zelândia, Noruega e Suíça aguardam o desfecho do caso como partes interessadas.

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