Obesidade pode ser risco à economia no México, EUA e Rússia
Estudo da Maplecroft indica que a epidemia da doença tem impacto crescente na produtividade dos trabalhadores
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2013 às 06h12.
São Paulo - O impacto negativo da obesidade na produtividade dos trabalhadores está chegando aos mercados emergentes , segundo estudo da Consultoria Maplecroft. Entre os países classificados como de “extremo risco” estão o México, o primeiro colocado, seguido pelos Estados Unidos, Rússia, Egito e África do Sul. O Brasil aparece na 7ª posição do ranking, atrás da Turquia.
O estudo indica que a epidemia de obesidade tem um impacto crescente na produtividade dos trabalhadores, além de sobrecarregar os governos com os gastos de saúde pública em decorrência da obesidade. Em 2011, o Fórum Econômico Mundial estimou que o custo econômico global de doenças não transmissíveis, muitas das quais associadas à obesidade, vai alcançar 47 trilhões de dólares em 2030.
Segundo a consultoria, com o desenvolvimento de muitos países, a população passa a adotar cada vez mais um estilo de vida que as coloca em risco de obesidade e doenças relacionadas. No México, o líder do ranking, entre 2000 e 2012, a combinação de sobrepeso e obesidade entre adultos cresceu 12,5%. A população com sobrepeso e obesidade hoje corresponde a 71,3% do total.
China (28º) e Índia (46º), dois dos mais importantes países em crescimento estão entre os de “elevado risco” e “risco médio”, respectivamente. A presença da obesidade é relativamente baixa, mas esses países tem registro de uma população obesa em crescimento. O estudo cita uma estimativa da Organização Mundial de Saúde de que, entre 2005 e 2015, as condições de saúde associadas à obesidade podem reduzir a receita nacional na China em mais de 500 bilhões de dólares e, na Índia, em 200 bilhões de dólares se os governos não fizerem nenhuma intervenção.
E nas economias ocidentais o cenário também é preocupante, segundo o estudo. Pesquisas indicam que, nos Estados Unidos, trabalhadores com sobrepeso ou obesidade que tem pelo menos uma condição crônica custam para a economia 153 bilhões de dólares por ano em perda de produtividade em decorrência de faltas.
O índice de risco de obesidade elaborado pela Consultoria calcula o risco corrente e emergente para os negócios de 188 países. O índice considera o número total de pessoas com sobrepeso e obesidade no país e sua proporção na população. O índice incorpora também fatores de risco emergentes, incluindo uma avaliação da urbanização, crescimento da renda e a mudança nas populações. Para a Maplecroft, cada vez mais os trabalhadores são afetados pelo aumento dos níveis de obesidade e pela perda de produtividade, em decorrência de faltas no trabalho por causa de problemas relacionados à saúde.
país | risco | |
---|---|---|
1 | México | extremo |
2 | Estados Unidos | extremo |
3 | Rússia | extremo |
4 | Egito | extremo |
5 | África do Sul | extremo |
6 | Turquia | alto |
7 | Brasil | alto |
8 | Reino Unido | alto |
9 | Argentina | alto |
10 | Arábia Saudita | alto |
São Paulo - O impacto negativo da obesidade na produtividade dos trabalhadores está chegando aos mercados emergentes , segundo estudo da Consultoria Maplecroft. Entre os países classificados como de “extremo risco” estão o México, o primeiro colocado, seguido pelos Estados Unidos, Rússia, Egito e África do Sul. O Brasil aparece na 7ª posição do ranking, atrás da Turquia.
O estudo indica que a epidemia de obesidade tem um impacto crescente na produtividade dos trabalhadores, além de sobrecarregar os governos com os gastos de saúde pública em decorrência da obesidade. Em 2011, o Fórum Econômico Mundial estimou que o custo econômico global de doenças não transmissíveis, muitas das quais associadas à obesidade, vai alcançar 47 trilhões de dólares em 2030.
Segundo a consultoria, com o desenvolvimento de muitos países, a população passa a adotar cada vez mais um estilo de vida que as coloca em risco de obesidade e doenças relacionadas. No México, o líder do ranking, entre 2000 e 2012, a combinação de sobrepeso e obesidade entre adultos cresceu 12,5%. A população com sobrepeso e obesidade hoje corresponde a 71,3% do total.
China (28º) e Índia (46º), dois dos mais importantes países em crescimento estão entre os de “elevado risco” e “risco médio”, respectivamente. A presença da obesidade é relativamente baixa, mas esses países tem registro de uma população obesa em crescimento. O estudo cita uma estimativa da Organização Mundial de Saúde de que, entre 2005 e 2015, as condições de saúde associadas à obesidade podem reduzir a receita nacional na China em mais de 500 bilhões de dólares e, na Índia, em 200 bilhões de dólares se os governos não fizerem nenhuma intervenção.
E nas economias ocidentais o cenário também é preocupante, segundo o estudo. Pesquisas indicam que, nos Estados Unidos, trabalhadores com sobrepeso ou obesidade que tem pelo menos uma condição crônica custam para a economia 153 bilhões de dólares por ano em perda de produtividade em decorrência de faltas.
O índice de risco de obesidade elaborado pela Consultoria calcula o risco corrente e emergente para os negócios de 188 países. O índice considera o número total de pessoas com sobrepeso e obesidade no país e sua proporção na população. O índice incorpora também fatores de risco emergentes, incluindo uma avaliação da urbanização, crescimento da renda e a mudança nas populações. Para a Maplecroft, cada vez mais os trabalhadores são afetados pelo aumento dos níveis de obesidade e pela perda de produtividade, em decorrência de faltas no trabalho por causa de problemas relacionados à saúde.
país | risco | |
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1 | México | extremo |
2 | Estados Unidos | extremo |
3 | Rússia | extremo |
4 | Egito | extremo |
5 | África do Sul | extremo |
6 | Turquia | alto |
7 | Brasil | alto |
8 | Reino Unido | alto |
9 | Argentina | alto |
10 | Arábia Saudita | alto |