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Obama pede aos republicanos que aprovem orçamento

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o Congresso deve aprovar uma lei orçamentária sem "condicionantes partidárias"

Barack Obama: Obama frisou que o fim da paralisia só depende do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 14h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , afirmou nesta quinta-feira que o Congresso deve aprovar uma lei orçamentária sem "condicionantes partidárias" para acabar com a paralisação parcial da administração e disse que o fechamento do governo é fruto de uma decisão "temerária" dos republicanos .

Segundo Obama, os republicanos "insistem que o "Obamacare" está destruindo a economia" americana, mas na verdade são eles que a atingem pela "obsessão por acabar com a reforma de saúde", o que provocou a suspensão das atividades federais não essenciais desde terça-feira.

Obama frisou que o fim da paralisia só depende do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, submeter a voto o projeto de lei para aprovar um orçamento temporário sem disposições adicionais.

"Vocês escolheram seus representantes para que tornem a vida mais simples, não mais dura", argumentou o presidente perante os trabalhadores de uma pequena empresa de construção na cidade de Rockville (Maryland).

Obama, após semanas lidando com os republicanos para tentar evitar o fechamento parcial do governo, afirmou além disso que o presidente da câmara não leva a lei para os congressistas "por medo da ala mais extremista" de seu partido.


Liderados pelo senador republicano pelo Texas Ted Cruz, próximo ao conservador Tea Party, os republicanos rejeitam qualquer texto legislativo para um financiamento orçamentário do governo federal que não estipule a revogação ou paralisação da aplicação da reforma da saúde.

O senador republicano por Kentucky Mitch McConnell disse nesta quinta-feira que os democratas é que não querem chegar a um acordo com seus colegas conservadores e argumentou que o pedido de atrasar por um ano algumas das disposições da reforma da saúde é uma concessão "razoável".

"Portanto isto deve ser fácil. É hora dos democratas começarem a atuar razoavelmente. É o momento de trabalharem conosco de modo que possamos sair desta confusão", afirmou McConnell.

O presidente americano, no entanto, advertiu que não está disposto a negociar uma lei "rotineira" em troca de concessões políticas, o que chegou a considerar uma "chantagem" por parte dos republicanos.

"Desde que os republicanos são maioria na câmara, há uma crise assim a cada três meses. Sei que vocês estão cansados disto. Eu também", confessou o presidente em Rockville.

Obama também lembrou da necessidade do Congresso aumentar o teto da dívida do país, que atingirá seu limite em 17 de outubro, pois caso contrário os EUA entrariam em moratória.

"Os Estados Unidos são o centro da economia mundial e se colocarmos tudo a perder, o mundo inteiro sofrerá consequências", alertou o presidente.

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Segundo Obama, os republicanos "insistem que o "Obamacare" está destruindo a economia" americana, mas na verdade são eles que a atingem pela "obsessão por acabar com a reforma de saúde", o que provocou a suspensão das atividades federais não essenciais desde terça-feira.

Obama frisou que o fim da paralisia só depende do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, submeter a voto o projeto de lei para aprovar um orçamento temporário sem disposições adicionais.

"Vocês escolheram seus representantes para que tornem a vida mais simples, não mais dura", argumentou o presidente perante os trabalhadores de uma pequena empresa de construção na cidade de Rockville (Maryland).

Obama, após semanas lidando com os republicanos para tentar evitar o fechamento parcial do governo, afirmou além disso que o presidente da câmara não leva a lei para os congressistas "por medo da ala mais extremista" de seu partido.


Liderados pelo senador republicano pelo Texas Ted Cruz, próximo ao conservador Tea Party, os republicanos rejeitam qualquer texto legislativo para um financiamento orçamentário do governo federal que não estipule a revogação ou paralisação da aplicação da reforma da saúde.

O senador republicano por Kentucky Mitch McConnell disse nesta quinta-feira que os democratas é que não querem chegar a um acordo com seus colegas conservadores e argumentou que o pedido de atrasar por um ano algumas das disposições da reforma da saúde é uma concessão "razoável".

"Portanto isto deve ser fácil. É hora dos democratas começarem a atuar razoavelmente. É o momento de trabalharem conosco de modo que possamos sair desta confusão", afirmou McConnell.

O presidente americano, no entanto, advertiu que não está disposto a negociar uma lei "rotineira" em troca de concessões políticas, o que chegou a considerar uma "chantagem" por parte dos republicanos.

"Desde que os republicanos são maioria na câmara, há uma crise assim a cada três meses. Sei que vocês estão cansados disto. Eu também", confessou o presidente em Rockville.

Obama também lembrou da necessidade do Congresso aumentar o teto da dívida do país, que atingirá seu limite em 17 de outubro, pois caso contrário os EUA entrariam em moratória.

"Os Estados Unidos são o centro da economia mundial e se colocarmos tudo a perder, o mundo inteiro sofrerá consequências", alertou o presidente.

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