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Obama fica 'animado' após reunião com Merkel sobre crise

Obama e Merkel concordaram em trabalhar juntos, inclusive na cúpula do G20, que começou hoje em Los Cabos

A reunião entre Obama e Merkel precedeu o encontro do americano com os líderes dos cinco países europeus que participam da cúpula (Johannes Eisele/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 20h58.

Los Cabos - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , saiu ''animado'' nesta segunda-feira da reunião bilateral com a chanceler alemã, Angela Merkel, na qual os dois falaram sobre os planos dos líderes europeus para enfrentar a crise na zona do euro, informou a Casa Branca.

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, Obama e Merkel concordaram em trabalhar juntos, inclusive na cúpula do G20, que começou hoje em Los Cabos (México) da qual os dois países participam. Para Carney, a intenção dos dois presidentes na reunião é conseguir respaldo para as medidas necessárias para a Europa e o mundo estabilizar a situação e apoiar o crescimento econômico e criação de emprego.

No encontro a portas fechadas, os dois líderes discutiram sobre a importância de tomar medidas para promover a estabilidade financeira e aumentar a integração europeia, explicou Carney aos jornalistas.

A reunião entre Obama e Merkel precedeu o encontro do americano com os líderes dos cinco países europeus que participam da cúpula (Espanha, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido), além dos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão, José Manuel Durão Barroso.

''É uma boa oportunidade para escutar dos europeus que passos estão tomando ou vão tomar contra a crise'', destacou o conselheiro adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes.


Segundo a minuta da declaração final da cúpula de dois dias que começou hoje em Los Cabos, o G20 dará seu apoio explícito aos planos da União Europeia para lançar uma ''nova arquitetura'' financeira, que começará com a criação de uma união bancária.

A declaração conterá apoio claro aos planos da Europa para resolver o problema bancário de alguns países, como a Espanha, e caminhar rumo a uma nova união monetária.

A subsecretária de Assuntos Internacionais do Tesouro dos EUA, Lael Brainard, destacou que é ''crucial'' conseguir uma unidade financeira na zona do euro para complementar a unidade monetária E recuperar a confiança dos mercados.

De acordo com Lael, os Estados Unidos viu a necessidade de apoiar a demanda e o crescimento na Europa, assim como uma ''clara disposição'' dos líderes europeus de trabalharem juntos para sair de uma crise que se transformou no maior desafio para a economia global.

No debate aberto sobre como sair da crise na Europa, Obama se posicionou do lado dos presidentes que, como o francês François Hollande, defendem a necessidade de unir crescimento e criação de emprego às políticas de austeridade e controle fiscal.

Além de afetar a recuperação da economia americana, a crise europeia compromete a popularidade de Obama, que tentará a reeleição em novembro próximo.

Seu provável rival em novembro, o republicano Mitt Romney, disse no último sábado que as políticas econômicas de Obama conduzirão os Estados Unidos à situação de ''desemprego crônico'' da Espanha e de ''baixo aumento salarial'' da Grécia.

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Los Cabos - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , saiu ''animado'' nesta segunda-feira da reunião bilateral com a chanceler alemã, Angela Merkel, na qual os dois falaram sobre os planos dos líderes europeus para enfrentar a crise na zona do euro, informou a Casa Branca.

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, Obama e Merkel concordaram em trabalhar juntos, inclusive na cúpula do G20, que começou hoje em Los Cabos (México) da qual os dois países participam. Para Carney, a intenção dos dois presidentes na reunião é conseguir respaldo para as medidas necessárias para a Europa e o mundo estabilizar a situação e apoiar o crescimento econômico e criação de emprego.

No encontro a portas fechadas, os dois líderes discutiram sobre a importância de tomar medidas para promover a estabilidade financeira e aumentar a integração europeia, explicou Carney aos jornalistas.

A reunião entre Obama e Merkel precedeu o encontro do americano com os líderes dos cinco países europeus que participam da cúpula (Espanha, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido), além dos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão, José Manuel Durão Barroso.

''É uma boa oportunidade para escutar dos europeus que passos estão tomando ou vão tomar contra a crise'', destacou o conselheiro adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes.


Segundo a minuta da declaração final da cúpula de dois dias que começou hoje em Los Cabos, o G20 dará seu apoio explícito aos planos da União Europeia para lançar uma ''nova arquitetura'' financeira, que começará com a criação de uma união bancária.

A declaração conterá apoio claro aos planos da Europa para resolver o problema bancário de alguns países, como a Espanha, e caminhar rumo a uma nova união monetária.

A subsecretária de Assuntos Internacionais do Tesouro dos EUA, Lael Brainard, destacou que é ''crucial'' conseguir uma unidade financeira na zona do euro para complementar a unidade monetária E recuperar a confiança dos mercados.

De acordo com Lael, os Estados Unidos viu a necessidade de apoiar a demanda e o crescimento na Europa, assim como uma ''clara disposição'' dos líderes europeus de trabalharem juntos para sair de uma crise que se transformou no maior desafio para a economia global.

No debate aberto sobre como sair da crise na Europa, Obama se posicionou do lado dos presidentes que, como o francês François Hollande, defendem a necessidade de unir crescimento e criação de emprego às políticas de austeridade e controle fiscal.

Além de afetar a recuperação da economia americana, a crise europeia compromete a popularidade de Obama, que tentará a reeleição em novembro próximo.

Seu provável rival em novembro, o republicano Mitt Romney, disse no último sábado que as políticas econômicas de Obama conduzirão os Estados Unidos à situação de ''desemprego crônico'' da Espanha e de ''baixo aumento salarial'' da Grécia.

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