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O'Neill: China deve contribuir mais para economia global que EUA e Europa juntos

Economista minimiza preocupações com desaquecimento da economia chinesa e projeta papel fundamental para o país no cenário global durante esta década

Bolsa de Xangai (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 18h33.

São Paulo – O economista Jim O’Neill, criador do termo BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) e presidente da Goldman Sachs Asset Management, afirmou nesta terça-feira, em entrevista à Bloomberg, que se o crescimento médio da China nesta década for de 7,5%,como ele prevê, então o país irá contribuir mais para a expansão mundial em termos de dólares do que os Estados Unidos e a Europa juntos.

O’Neill, que publicou seu novo livro “O Mapa do Crescimento” no mês passado, disse ainda que “algumas democracias ao estilo chinês devem emergir nos próximos anos”, mas “com mais liberdade, ao mesmo tempo em que desejam também mais riqueza”.

Os comentários de O’Neill foram feitos no dia em que as autoridades chinesas revelaram que a economia local cresceu 8,9% no quarto trimestre de 2011. O resultado é o mais lento já visto em dois anos e meio, mas ficou acima da projeção média de 8,7% estimada por 26 analistas consultados pela Bloomberg.

Bolha imobiliária?

Jim O'Neil

O'Neill: chineses devem ficar atentos a criação de bolha imobiliária

Segundo O'Neill, ficar de olho no mercado imobiliário superaquecido será um dos grandes desafios da China nos próximos anos. Legisladores locais já começaram a promover apertos na política monetária, conseguindo assim conter a explosão de uma bolha no setor, acrescentou.

O presidente da Goldman Sachs Asset Management ainda enfatizou que, no caso da China, as autoridades lutaram contra os problemas no setor imobiliário, diferente do visto nos Estados Unidos, onde em 2008 estourou a crise de crédito subprime.

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São Paulo – O economista Jim O’Neill, criador do termo BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) e presidente da Goldman Sachs Asset Management, afirmou nesta terça-feira, em entrevista à Bloomberg, que se o crescimento médio da China nesta década for de 7,5%,como ele prevê, então o país irá contribuir mais para a expansão mundial em termos de dólares do que os Estados Unidos e a Europa juntos.

O’Neill, que publicou seu novo livro “O Mapa do Crescimento” no mês passado, disse ainda que “algumas democracias ao estilo chinês devem emergir nos próximos anos”, mas “com mais liberdade, ao mesmo tempo em que desejam também mais riqueza”.

Os comentários de O’Neill foram feitos no dia em que as autoridades chinesas revelaram que a economia local cresceu 8,9% no quarto trimestre de 2011. O resultado é o mais lento já visto em dois anos e meio, mas ficou acima da projeção média de 8,7% estimada por 26 analistas consultados pela Bloomberg.

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Segundo O'Neill, ficar de olho no mercado imobiliário superaquecido será um dos grandes desafios da China nos próximos anos. Legisladores locais já começaram a promover apertos na política monetária, conseguindo assim conter a explosão de uma bolha no setor, acrescentou.

O presidente da Goldman Sachs Asset Management ainda enfatizou que, no caso da China, as autoridades lutaram contra os problemas no setor imobiliário, diferente do visto nos Estados Unidos, onde em 2008 estourou a crise de crédito subprime.

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