O efeito Lula, na verdade, é ajuste patrimonial nos EUA, diz Sobeet

O nervosismo no mercado financeiro nas últimas semanas, com o dólar batendo recordes de alta e Bovespa em baixa, tem sua origem mais no movimento de ajuste patrimonial da economia norte-americana e menos no risco-Lula, o receio do mercado em um eventual governo petista a partir de 2003. Essa é a avaliação da Sobeet, Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica, novo colaborador de análise econômica do Portal EXAME.

O Sobeet lembra que o Dow Jones, o índice da Bolsa de Nova York, está abaixo dos 10 000 pontos, com perda de 13,6% em doze meses. Depreciação maior no índice Nasdaq-100, que mostra retração de nada menos de 40% em doze meses. Para o Sobeet, esse ajuste nos países centrais, em especial nos Estados Unidos, afeta a economia dos emergentes, com a retração nos fluxos voluntários de capitais.

Por fim, esse movimento mais tímido de capital estrangeiro provocou uma forte variação das taxas de câmbio não só no Brasil, mas também na Argentina, México e Chile. Em uma semana apenas, a terceira de junho, as moedas locais perderam, em média, 4% em relação ao dólar, muito superior ao índice de inflação no mesmo período.

O nervosismo no mercado financeiro nas últimas semanas, com o dólar batendo recordes de alta e Bovespa em baixa, tem sua origem mais no movimento de ajuste patrimonial da economia norte-americana e menos no risco-Lula, o receio do mercado em um eventual governo petista a partir de 2003. Essa é a avaliação da Sobeet, Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica, novo colaborador de análise econômica do Portal EXAME.

O Sobeet lembra que o Dow Jones, o índice da Bolsa de Nova York, está abaixo dos 10 000 pontos, com perda de 13,6% em doze meses. Depreciação maior no índice Nasdaq-100, que mostra retração de nada menos de 40% em doze meses. Para o Sobeet, esse ajuste nos países centrais, em especial nos Estados Unidos, afeta a economia dos emergentes, com a retração nos fluxos voluntários de capitais.

Por fim, esse movimento mais tímido de capital estrangeiro provocou uma forte variação das taxas de câmbio não só no Brasil, mas também na Argentina, México e Chile. Em uma semana apenas, a terceira de junho, as moedas locais perderam, em média, 4% em relação ao dólar, muito superior ao índice de inflação no mesmo período.