Novo site ajudará TCU a fiscalizar obras da Copa de 2014
Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) disponibiliza a partir de hoje (11) na internet dados sobre o andamento das obras destinadas à realização da Copa de 2014 no Brasil. Com a medida, o órgão pretende dar transparência aos gastos com essas obras e também criar um canal de denúncia sobre eventuais irregularidades. […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) disponibiliza a partir de hoje (11) na internet dados sobre o andamento das obras destinadas à realização da Copa de 2014 no Brasil. Com a medida, o órgão pretende dar transparência aos gastos com essas obras e também criar um canal de denúncia sobre eventuais irregularidades.
"Esse site é uma ferramenta de transparência que permitirá a qualquer cidadão acompanhar o andamento das obras em cada estado da Federação", disse o relator-geral do TCU para a Copa de 2014, ministro Valmir Campelo.
Segundo ele, "dados reais serão introduzidos [na internet], tornando possível consultas por cidades-sede a fim de acompanhar o cronograma e o estado das obras, bem como os investimentos aplicados, servindo inclusive de canal para denúncias dos cidadãos", acrescentou Campelo.
De acordo com o ministro, para o melhor funcionamento do site será fundamental que os estados abasteçam o TCU com informações atualizadas sobre o andamento das obras.
"Estamos inclusive estimulando uma competição saudável entre os estados, desafiando-os para ver quem largará na frente fornecendo as informações mais atualizadas para a alimentação do site", disse o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar.
Para o ministro do Esporte, Orlando Silva, com a medida, o TCU ajudará a definir as responsabilidades de cada gestor público. "É uma iniciativa que visa a ampliar a transparência e a fiscalização do dinheiro público que será utilizado para a preparação do Brasil para sediar a Copa. Servirá também de referência para a boa prática dos gastos públicos na governança e na gestão eficiente do Estado", acrescentou.