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Novo duto diminui custo na cadeia do etanol, diz Dilma

Trecho inaugurado é a primeira etapa de um empreendimento que integra o Programa de Aceleração do Crescimento, estimado em R$7 bilhões

Presidente Dilma Rousseff: segundo ela, o etanolduto e as medidas vão "sem dúvida baratear o custo na hora que chegar na bomba" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h32.

São Paulo - O etanolduto que liga Ribeirão Preto, importante região produtora de etanol , à Refinaria de Paulínia (Replan) vai baratear o custo do transporte e reduzir o preço na hora que o produto chegar à bomba, afirmou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff, pouco antes de inaugurar o primeiro trecho do duto.

"Hoje nós estamos aqui inaugurando o primeiro trecho, a primeira fase - são nove fases se não me engano - de um sistema que usa tanto os dutos, o etanolduto, como a hidrovia para escoar a produção de etanol", disse Dilma em entrevista a rádios locais após desembarcar em Ribeirão Preto.

"Com isso, a gente vai evitar usar caminhões, portanto é muito menos poluente, mas ao mesmo tempo é muito mais competitivo, porque o preço do transporte se torna um custo menor na cadeia toda de valor do etanol", acrescentou.

O trecho inaugurado é a primeira etapa de um empreendimento que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estimado em 7 bilhões de reais, constituído de modais dutoviário e hidroviário.

O projeto prevê aproximadamente 1.300 km de extensão de dutos e 700 km de hidrovia, 15 terminais de coleta e distribuição, capacidade de transporte de aproximadamente 20 milhões de m³ de etanol por ano e capacidade de armazenamento operacional de 1,2 milhão de m³ de etanol.

Segundo o governo, quando todos os trechos estiverem concluídos, o etanolduto atravessará 45 municípios.

O projeto ligará as principais regiões produtoras nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao principal centro de armazenagem, em Paulínia, de onde o etanol será transportado a regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além da saída para o Porto de Santos para exportação.

Os dutos serão operado pela Transpetro, braço de logística da Petrobras.

Dilma ressaltou que além do etanolduto o governo tem tomado medidas para dar sustentação ao setor sucroalcooleiro, como aumentar o percentual de mistura do etanol na gasolina de 20 para 25 por cento, disponibilizar linhas de créditos para produtores e uma desoneração da comercialização do etanol.

Segundo Dilma, o etanolduto e as medidas vão "sem dúvida baratear o custo na hora que chegar na bomba".

A primeira transferência de etanol hidratado por meio de um duto do chamado sistema Logum foi realizada em junho.

A Petrobras é acionista da Logum juntamente com os sócios Camargo Corrêa Construções e Participações, Copersucar, Raízen Energia, Odebrecht Transport Participações e Uniduto Logística.

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São Paulo - O etanolduto que liga Ribeirão Preto, importante região produtora de etanol , à Refinaria de Paulínia (Replan) vai baratear o custo do transporte e reduzir o preço na hora que o produto chegar à bomba, afirmou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff, pouco antes de inaugurar o primeiro trecho do duto.

"Hoje nós estamos aqui inaugurando o primeiro trecho, a primeira fase - são nove fases se não me engano - de um sistema que usa tanto os dutos, o etanolduto, como a hidrovia para escoar a produção de etanol", disse Dilma em entrevista a rádios locais após desembarcar em Ribeirão Preto.

"Com isso, a gente vai evitar usar caminhões, portanto é muito menos poluente, mas ao mesmo tempo é muito mais competitivo, porque o preço do transporte se torna um custo menor na cadeia toda de valor do etanol", acrescentou.

O trecho inaugurado é a primeira etapa de um empreendimento que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estimado em 7 bilhões de reais, constituído de modais dutoviário e hidroviário.

O projeto prevê aproximadamente 1.300 km de extensão de dutos e 700 km de hidrovia, 15 terminais de coleta e distribuição, capacidade de transporte de aproximadamente 20 milhões de m³ de etanol por ano e capacidade de armazenamento operacional de 1,2 milhão de m³ de etanol.

Segundo o governo, quando todos os trechos estiverem concluídos, o etanolduto atravessará 45 municípios.

O projeto ligará as principais regiões produtoras nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao principal centro de armazenagem, em Paulínia, de onde o etanol será transportado a regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além da saída para o Porto de Santos para exportação.

Os dutos serão operado pela Transpetro, braço de logística da Petrobras.

Dilma ressaltou que além do etanolduto o governo tem tomado medidas para dar sustentação ao setor sucroalcooleiro, como aumentar o percentual de mistura do etanol na gasolina de 20 para 25 por cento, disponibilizar linhas de créditos para produtores e uma desoneração da comercialização do etanol.

Segundo Dilma, o etanolduto e as medidas vão "sem dúvida baratear o custo na hora que chegar na bomba".

A primeira transferência de etanol hidratado por meio de um duto do chamado sistema Logum foi realizada em junho.

A Petrobras é acionista da Logum juntamente com os sócios Camargo Corrêa Construções e Participações, Copersucar, Raízen Energia, Odebrecht Transport Participações e Uniduto Logística.

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