Nova TJLP vale para crédito já contratado, diz Mantega
A Taxa de Juros de Longo Prazo passará dos atuais 6% ao ano para 5,5% ao ano
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2012 às 14h23.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , informou que o novo patamar da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) valerá não apenas para os contratos futuros, mas também para os empréstimos já contratados. O anúncio da nova TJLP, que passará dos atuais 6% ao ano para 5,5% ao ano, foi feito nesta quarta-feira. Segundo Mantega, a redução visa acompanhar toda a composição dos juros no País, afirmando que a TJLP tem de seguir a queda geral das taxas no Brasil.
A TJLP é usada como parâmetro nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estava sem reajuste nos últimos três anos. Mantega disse que a mudança na taxa significará uma redução significativa e importante no custo dos financiamentos de longo prazo, linha pouco ofertada no mercado para empresas. O ministro também citou que o impacto do corte feito no resultado primário do governo será positivo, mas haverá impacto negativo no resultado nominal. Mantega explicou, no entanto, que como o déficit nominal está caindo muito esse impacto é perfeitamente assimilado.
O ministro calculou que o efeito negativo é em torno de 0,11% a 0,12% do Produto Interno Bruto (PIB), mas destacou que o déficit nominal, em 2012, deve girar em torno de 1,2% do PIB, um dos menores de todos os tempos, em função da redução dos gastos com os juros na dívida. Em 2011, lembrou, o déficit nominal foi de 2,5% do PIB.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , informou que o novo patamar da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) valerá não apenas para os contratos futuros, mas também para os empréstimos já contratados. O anúncio da nova TJLP, que passará dos atuais 6% ao ano para 5,5% ao ano, foi feito nesta quarta-feira. Segundo Mantega, a redução visa acompanhar toda a composição dos juros no País, afirmando que a TJLP tem de seguir a queda geral das taxas no Brasil.
A TJLP é usada como parâmetro nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estava sem reajuste nos últimos três anos. Mantega disse que a mudança na taxa significará uma redução significativa e importante no custo dos financiamentos de longo prazo, linha pouco ofertada no mercado para empresas. O ministro também citou que o impacto do corte feito no resultado primário do governo será positivo, mas haverá impacto negativo no resultado nominal. Mantega explicou, no entanto, que como o déficit nominal está caindo muito esse impacto é perfeitamente assimilado.
O ministro calculou que o efeito negativo é em torno de 0,11% a 0,12% do Produto Interno Bruto (PIB), mas destacou que o déficit nominal, em 2012, deve girar em torno de 1,2% do PIB, um dos menores de todos os tempos, em função da redução dos gastos com os juros na dívida. Em 2011, lembrou, o déficit nominal foi de 2,5% do PIB.