Economia

Turista brasileiro prevê gastar 52% a mais em próxima viagem

Pesquisa da Visa com turistas de 25 países aponta que brasileiro é o que mais pretende aumentar gastos na sua próxima viagem

Turistas no bairro de La Boca, em Buenos Aires: Argentina é um dos destinos preferidos (Mariana Eliano/Getty Images)

Turistas no bairro de La Boca, em Buenos Aires: Argentina é um dos destinos preferidos (Mariana Eliano/Getty Images)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 18h03.

São Paulo - O turista brasileiro espera aumentar seu orçamento em 52% na sua próxima viagem, o maior percentual entre 25 países pesquisados. A média geral é de 5%, puxada para baixo por turistas que pretendem diminuir seus gastos no próximo destino. Os números são do Estudo Global de Intenções de Viagem, encomendado pela Visa e realizado pela empresa MIlward Brown com 12.631 viajantes. 

O Brasil já é um dos líderes, junto com sauditas, australianos, chineses e sul-africanos, em valor gasto na última viagem de turismo - 2.956 dólares por pessoa, contra uma média global de US$ 2.390.

Se o crescimento previsto se concretizar, o brasileiro deve gastar 4493 dólares em média no seu próximo destino. 43% ficam em hotéis de 1 a 3 estrelas, e a média de estadia é de 11 noites. 89% possuem cartão de crédito. 

A pesquisa mostra também que o brasileiro que viaja se programa com grande antecedência: três meses, contra uma média mundial de 11 dias. 75% viajam com a família ou cônjuge, 16% sozinhos e 9% com amigos. 

39% dos turistas que viajam para foram do país afirmam que a riqueza da cultura local é o fator mais importante na hora de escolher o destino, seguido de perto por 37% que priorizam o "custo-benefício". 47% foram para a Argentina nos últimos dois anos e 40% para os Estados Unidos, países que devem continuar liderando o ranking no próximo ano. A pesquisa mostra ainda que o turista brasileiro gastou cerca de 27% do seu orçamento com comércio e 26% com comida e bebida. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanassetor-de-cartoesTurismoVisa

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame