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Não temos condições de aumentar a desoneração, diz Mantega

Segundo o ministro da Fazenda, o governo não pode mais abrir mão de receitas este ano

"Estamos vendo o que podemos fazer para que produtos caiam e não subam, diminuindo custos para indústria brasileira que utiliza aço", disse Mantega (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 23h15.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou neste quinta-feira, 27, novas medidas de desonerações e disse que o momento é de colher os frutos das ações já realizadas. Segundo ele, o governo não pode mais abrir mão de receitas este ano.

Perguntado sobre as demandas do setor de aço, Mantega disse estar preocupado com os aumentos de preço que ocorreram com as principais matérias-primas.

"Estamos vendo o que podemos fazer para que produtos caiam e não subam, diminuindo custos para indústria brasileira que utiliza aço", afirmou, para logo em seguida descartar uma desoneração específica para o segmento

"Não temos perspectivas de fazer desonerações para o setor porque já estamos com programa em curso e não dá para aumentá-lo, não temos condições ficais para aumentar", admitiu. "Novas medidas ficam postergadas para não termos frustração da arrecadação. Temos que melhorar nosso desempenho fiscal", completou.

Mantega afirmou que o aumento das alíquotas do IPI para linha branca e móveis anunciado nesta tarde vai gerar aumento de R$ 118 milhões na arrecadação em três meses. Já a renúncia, por não ter colocado a alíquota plena do IPI de julho a setembro, é de R$ 307,5 milhões, segundo o ministro.

Questionado sobre o que ocorrerá após setembro, Mantega disse: "vamos ver". "A ideia é a recomposição das alíquotas, mas podemos calibrar o tempo disso, dependendo da situação da arrecadação, do desempenho do setor e da inflação, porque essa alíquota tem reflexo nesses três elementos", afirmou.

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Perguntado sobre as demandas do setor de aço, Mantega disse estar preocupado com os aumentos de preço que ocorreram com as principais matérias-primas.

"Estamos vendo o que podemos fazer para que produtos caiam e não subam, diminuindo custos para indústria brasileira que utiliza aço", afirmou, para logo em seguida descartar uma desoneração específica para o segmento

"Não temos perspectivas de fazer desonerações para o setor porque já estamos com programa em curso e não dá para aumentá-lo, não temos condições ficais para aumentar", admitiu. "Novas medidas ficam postergadas para não termos frustração da arrecadação. Temos que melhorar nosso desempenho fiscal", completou.

Mantega afirmou que o aumento das alíquotas do IPI para linha branca e móveis anunciado nesta tarde vai gerar aumento de R$ 118 milhões na arrecadação em três meses. Já a renúncia, por não ter colocado a alíquota plena do IPI de julho a setembro, é de R$ 307,5 milhões, segundo o ministro.

Questionado sobre o que ocorrerá após setembro, Mantega disse: "vamos ver". "A ideia é a recomposição das alíquotas, mas podemos calibrar o tempo disso, dependendo da situação da arrecadação, do desempenho do setor e da inflação, porque essa alíquota tem reflexo nesses três elementos", afirmou.

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