Não há perspectiva de taxas mais altas em meio a estagnação
Nowotny, do BCE, afirmou que as taxas de juros nas mínimas históricas atuais "não podem ser vistas como um equilíbrio de longo prazo"
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2013 às 08h15.
Paris - Não há perspectiva de taxas de juros mais altas no horizonte relevante se a zona do euro estiver entrando em um período de estagnação de longo prazo, disse o membro do Conselho Diretor do Banco Central Europeu (BCE) Ewald Nowotny nesta sexta-feira.
Falando em uma conferência em Paris, Nowotny afirmou que as taxas de juros nas mínimas históricas atuais "não podem ser vistas como um equilíbrio de longo prazo".
Mas acrescentou: "E se nós... estamos nos aproximando de um período de estagnação de longo prazo? Neste caso, é claro, não pode haver nenhuma ideia de ter taxas de juros mais altas no horizonte relevante".
Nowotny, que é presidente do banco central austríaco, também disse que não está tão otimista em relação a chegar a um acordo sobre o segundo pilar da união bancária da União Europeia, um mecanismo de resolução único, até o final do ano.
Ele acrescentou que também há outros problemas que precisam ser resolvidos para a união bancária, incluindo não ter um tipo de teste de estresse realizado pelo BCE e outro diferente realizado pela Autoridade Bancária Europeia.
Paris - Não há perspectiva de taxas de juros mais altas no horizonte relevante se a zona do euro estiver entrando em um período de estagnação de longo prazo, disse o membro do Conselho Diretor do Banco Central Europeu (BCE) Ewald Nowotny nesta sexta-feira.
Falando em uma conferência em Paris, Nowotny afirmou que as taxas de juros nas mínimas históricas atuais "não podem ser vistas como um equilíbrio de longo prazo".
Mas acrescentou: "E se nós... estamos nos aproximando de um período de estagnação de longo prazo? Neste caso, é claro, não pode haver nenhuma ideia de ter taxas de juros mais altas no horizonte relevante".
Nowotny, que é presidente do banco central austríaco, também disse que não está tão otimista em relação a chegar a um acordo sobre o segundo pilar da união bancária da União Europeia, um mecanismo de resolução único, até o final do ano.
Ele acrescentou que também há outros problemas que precisam ser resolvidos para a união bancária, incluindo não ter um tipo de teste de estresse realizado pelo BCE e outro diferente realizado pela Autoridade Bancária Europeia.