Não há nenhum número ruim hoje no Brasil, diz Manoel Dias
Ao citar inflação e crescimento, ministro do Trabalho disse que "não há nenhum número hoje no Brasil que você pode dizer que está ruim"
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2014 às 17h04.
Brasília - Ao ser confrontado com o dado de que a geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde 2001, o ministro do Trabalho , Manoel Dias, chegou a dizer que "não temos melhor ou pior".
"Foi melhor, pois aumentamos o número de empregos ", disse. Além disso, ao citar inflação e crescimento, Dias disse que "não há nenhum número hoje no Brasil que você pode dizer que está ruim".
Ao negar apontar o motivo pelo qual a geração de empregos foi a pior em 13 anos, Dias chegou a apontar uma previsão para setembro de 2015.
"Setembro será pior no ano que vem, se vocês compararem com o de 2014", disse.
"Qual é o valor científico desta comparação?", afirmou em relação à série histórica da geração de empregos em meses de setembro.
"A demanda de necessidade de emprego vai reduzindo", disse. "O mercado tem hoje necessidade da criação desse número de empregos (123 mil)".
O ministro manteve a previsão de geração de 1 milhão de novos postos de trabalho em 2014 e disse que a criação de vagas de trabalho aumentará nos setores de serviço, comércio e indústria.
Questionado de que forma o governo conseguirá chegar a esse número, dado que tradicionalmente em dezembro o saldo é negativo em um volume muito grande, Dias limitou-se a responder: "a geração de emprego temos certeza que continuará".
Ele disse, ainda, que a previsão de geração de 1 milhão de empregos (em 2014) erra menos que Ibope e Datafolha.
"A prioridade do governo Lula e Dilma na hora da crise, a responsabilidade como governo popular, é garantir emprego. A inflação continuou sob controle. A perspectiva é que ano que vem vamos reduzir a inflação", disse, acrescentando que subiu a qualidade de vida da população nos últimos anos.
"A economia no todo está bem, está gerando emprego. O comércio já está reagindo, o PIB já cresceu acima das últimas previsões", disse.
Dias afirmou várias vezes que a indústria brasileira gerou um milhão de empregos no período do governo Dilma Rousseff.
Dias apenas reconheceu que há setores que não estão indo bem e citou uma dificuldade momentânea da indústria.
"A indústria brasileira é um setor que tem seu momento de crise e precisamos ter ações para recuperar", disse.
"Nós criamos agora uma comissão ministerial entre MTE, MDIC e Fazenda para estabelecer discussão de projeto de recuperação da indústria nacional", voltou a dizer.
Ao final da entrevista, depois de destacar os números de emprego no governo Dilma Rousseff, Dias disse que não poderia falar mais.
"Não posso falar em política porque fui processado porque dei entrevista do Caged e disse que Brasil estava gerando emprego. Não quero ser processado outra vez", afirmou.
Brasília - Ao ser confrontado com o dado de que a geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde 2001, o ministro do Trabalho , Manoel Dias, chegou a dizer que "não temos melhor ou pior".
"Foi melhor, pois aumentamos o número de empregos ", disse. Além disso, ao citar inflação e crescimento, Dias disse que "não há nenhum número hoje no Brasil que você pode dizer que está ruim".
Ao negar apontar o motivo pelo qual a geração de empregos foi a pior em 13 anos, Dias chegou a apontar uma previsão para setembro de 2015.
"Setembro será pior no ano que vem, se vocês compararem com o de 2014", disse.
"Qual é o valor científico desta comparação?", afirmou em relação à série histórica da geração de empregos em meses de setembro.
"A demanda de necessidade de emprego vai reduzindo", disse. "O mercado tem hoje necessidade da criação desse número de empregos (123 mil)".
O ministro manteve a previsão de geração de 1 milhão de novos postos de trabalho em 2014 e disse que a criação de vagas de trabalho aumentará nos setores de serviço, comércio e indústria.
Questionado de que forma o governo conseguirá chegar a esse número, dado que tradicionalmente em dezembro o saldo é negativo em um volume muito grande, Dias limitou-se a responder: "a geração de emprego temos certeza que continuará".
Ele disse, ainda, que a previsão de geração de 1 milhão de empregos (em 2014) erra menos que Ibope e Datafolha.
"A prioridade do governo Lula e Dilma na hora da crise, a responsabilidade como governo popular, é garantir emprego. A inflação continuou sob controle. A perspectiva é que ano que vem vamos reduzir a inflação", disse, acrescentando que subiu a qualidade de vida da população nos últimos anos.
"A economia no todo está bem, está gerando emprego. O comércio já está reagindo, o PIB já cresceu acima das últimas previsões", disse.
Dias afirmou várias vezes que a indústria brasileira gerou um milhão de empregos no período do governo Dilma Rousseff.
Dias apenas reconheceu que há setores que não estão indo bem e citou uma dificuldade momentânea da indústria.
"A indústria brasileira é um setor que tem seu momento de crise e precisamos ter ações para recuperar", disse.
"Nós criamos agora uma comissão ministerial entre MTE, MDIC e Fazenda para estabelecer discussão de projeto de recuperação da indústria nacional", voltou a dizer.
Ao final da entrevista, depois de destacar os números de emprego no governo Dilma Rousseff, Dias disse que não poderia falar mais.
"Não posso falar em política porque fui processado porque dei entrevista do Caged e disse que Brasil estava gerando emprego. Não quero ser processado outra vez", afirmou.