Não há luz no fim do túnel da valorização cambial, diz CNDL
Dólar caiu para R$ 1,55 nesta semana
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2011 às 18h44.
Brasília - A falta de competitividade no mercado brasileiro tende a se agravar com a valorização do real, segundo avaliação do presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. A cotação do dólar, que caiu para R$ 1,55 nesta semana, "acendeu a luz vermelha e não se vê luz no fim do túnel para uma reversão", disse ele.
Para o dirigente, "apesar de o governo ter tomado medidas restritivas para a entrada de moeda estrangeira no país, com aumento da taxação, que está em 6% para o ingresso de recursos, os juros altos pagos para os investimentos atraem esses capitais especulativos, o que é muito perigoso para a economia brasileira". Para ele, a taxação do Banco Central sobre a entrada de capitais estrangeiros "deveria ser aumentada, para reduzir os riscos".
A um grupo de jornalistas, Pellizzaro Jr. disse que "os países europeus e os Estados Unidos estão descarregando suas moedas nos países emergentes, porque eles têm estruturas jurídicas mais sólidas, com economias mais pujantes, e o Brasil se enquadra perfeitamente nesse cenário".
Brasília - A falta de competitividade no mercado brasileiro tende a se agravar com a valorização do real, segundo avaliação do presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. A cotação do dólar, que caiu para R$ 1,55 nesta semana, "acendeu a luz vermelha e não se vê luz no fim do túnel para uma reversão", disse ele.
Para o dirigente, "apesar de o governo ter tomado medidas restritivas para a entrada de moeda estrangeira no país, com aumento da taxação, que está em 6% para o ingresso de recursos, os juros altos pagos para os investimentos atraem esses capitais especulativos, o que é muito perigoso para a economia brasileira". Para ele, a taxação do Banco Central sobre a entrada de capitais estrangeiros "deveria ser aumentada, para reduzir os riscos".
A um grupo de jornalistas, Pellizzaro Jr. disse que "os países europeus e os Estados Unidos estão descarregando suas moedas nos países emergentes, porque eles têm estruturas jurídicas mais sólidas, com economias mais pujantes, e o Brasil se enquadra perfeitamente nesse cenário".