Nafta discutirá aproximação comercial no Pacífico
Presidente Obama tentará acelerar as discussões com o México e o Canadá para alcançar um acordo com a Parceria Transpacífico (TPP)
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 22h26.
Nova York - O presidente dos EUA, Barack Obama , tentará acelerar nesta semana as discussões com o México e o Canadá para alcançar um acordo com a Parceria Transpacífico (TPP). Obama se encontrará com o presidente mexicano Enrique Peña Nieto e com o primeiro-ministro canadense Stephen Harper na quarta-feira, em Toluca, no México, para discutir uma ampla agenda, que inclui questões como segurança, energia e imigração.
A competitividade econômica e questões comerciais também estarão às margens das discussões. Especialistas dizem que essa é uma oportunidade crucial para que os três países, que formam o Nafta (Tratado de Livre-Comércio das Américas, na sigla em inglês), ensaiem o discurso para formar uma parceria com o TPP, um bloco comercial que inclui 12 países ao longo do Círculo do Pacífico.
No entanto, Obama enfrenta oposição na agenda comercial dentro dos EUA, e provavelmente será questionado pelos países vizinhos sobre a viabilidade de conseguir a aprovação do Congresso para um novo pacto comercial.
No México, muitas autoridades do governo e economistas veem o pacto como uma oportunidade para a América do Norte se tornar uma potência industrial, utilizando a mão de obra de baixo custo do México e os custos menores de energia da região para melhorar a competitividade. "Peña Nieto precisa convencer Obama dessa visão: o México pode ser uma plataforma exportadora para toda a América do Norte", disse Luis de la Calle, ex-negociador comercial do México.
A Casa Branca espera concluir o acordo com a TPP nesse ano, mas os norte-americanos têm encontrado dificuldades em estabelecer um terreno comum com o bloco do pacífico em questões como agricultura e indústria automobilística, que representa uma grande parte do Nafta.
Segundo especialistas em questões comerciais e ex-funcionários do governo dos EUA, o encontro dessa semana oferece uma oportunidade para que EUA, México e Canadá discutam as diferenças, o que facilitaria as negociações dos EUA com o Japão e outros países do bloco.
Nova York - O presidente dos EUA, Barack Obama , tentará acelerar nesta semana as discussões com o México e o Canadá para alcançar um acordo com a Parceria Transpacífico (TPP). Obama se encontrará com o presidente mexicano Enrique Peña Nieto e com o primeiro-ministro canadense Stephen Harper na quarta-feira, em Toluca, no México, para discutir uma ampla agenda, que inclui questões como segurança, energia e imigração.
A competitividade econômica e questões comerciais também estarão às margens das discussões. Especialistas dizem que essa é uma oportunidade crucial para que os três países, que formam o Nafta (Tratado de Livre-Comércio das Américas, na sigla em inglês), ensaiem o discurso para formar uma parceria com o TPP, um bloco comercial que inclui 12 países ao longo do Círculo do Pacífico.
No entanto, Obama enfrenta oposição na agenda comercial dentro dos EUA, e provavelmente será questionado pelos países vizinhos sobre a viabilidade de conseguir a aprovação do Congresso para um novo pacto comercial.
No México, muitas autoridades do governo e economistas veem o pacto como uma oportunidade para a América do Norte se tornar uma potência industrial, utilizando a mão de obra de baixo custo do México e os custos menores de energia da região para melhorar a competitividade. "Peña Nieto precisa convencer Obama dessa visão: o México pode ser uma plataforma exportadora para toda a América do Norte", disse Luis de la Calle, ex-negociador comercial do México.
A Casa Branca espera concluir o acordo com a TPP nesse ano, mas os norte-americanos têm encontrado dificuldades em estabelecer um terreno comum com o bloco do pacífico em questões como agricultura e indústria automobilística, que representa uma grande parte do Nafta.
Segundo especialistas em questões comerciais e ex-funcionários do governo dos EUA, o encontro dessa semana oferece uma oportunidade para que EUA, México e Canadá discutam as diferenças, o que facilitaria as negociações dos EUA com o Japão e outros países do bloco.