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Na 1ª prévia de maio, IGP-M tem a menor taxa desde 1989, diz FGV

Segundo dados divulgados hoje, o indicador recuou 0,89 por cento na primeira prévia de maio

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (iStock/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 11 de maio de 2017 às 08h37.

Última atualização em 11 de maio de 2017 às 09h08.

São Paulo - A ampliação da queda dos preços ao produtor e a estabilidade nos preços ao consumidor contribuíram para o recuo de 0,89 por cento do Índice Geral de Preços-Mercado ( IGP-M ) na primeira prévia de maio, menor taxa para esse período na série iniciada em junho de 1989, em mais um indicador que pavimenta o caminho para o Banco Central acelerar o passo na redução de juros.

No mesmo período de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, o IGP-M havia recuado 0,74 por cento.

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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a queda a 1,37 por cento, contra recuo de 1,21 por cento antes, com destaque para as Matérias-Primas Brutas, cujos preços recuaram 4,26 por cento. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta na primeira prévia de maio a 0,03 por cento, contra 0,30 por cento no mesmo período de abril.

Segundo a FGV, a principal contribuição para o movimento do IPC foi o grupo Habitação, que recuou 0,17 por cento, ante alta de 0,68 por cento no mês anterior.

O Banco Central vem reduzindo a Selic desde outubro passado, tendo a levado a 11,25 por cento agora. A expectativa geral dos agentes econômicos é de que a taxa básica de juros será reduzida em 1 ponto percentual no final deste mês, repetindo o último movimento, mas têm crescido as apostas de que o corte pode ser maior, de 1,25 ponto, diante de bons resultados de inflação.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, teve queda de 0,06 por cento, após recuo de 0,14 por cento na primeira leitura de abril.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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