O Produto Interno Bruto (PIB) acumulado de janeiro a setembro alcançou 1,415 trilhão de reais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo lado da oferta de bens, o setor de serviços é o que mais contribuiu, com 713,5 bilhões de reais, à frente da indústria (503 bilhões) e da agropecuária (114,7 bilhões).

Pelo critério da demanda o segundo método para se calcular a geração de riquezas de um país o consumo das famílias foi o principal componente do PIB, com 787,751 bilhões de reais, seguido pelos investimentos (formação bruta de capital fixo), com 284,727 bilhões; consumo do governo, 255,876 bilhões. Também nessa conta, foram computados 243,460 bilhões de reais de exportação de bens e serviços, e 23,759 bilhões de variação de estoques. As importações representaram um débito de 179,725 bilhões.

Somente no terceiro trimestre, quando a economia recuou 1,2% sobre os meses de abril a junho, o PIB somou 497,461 bilhões de reais. A taxa de investimento foi de 20,4% do PIB no período, indicando um recuo de meio ponto percentual. A capacidade de financiamento também caiu 1,1 bilhão de reais em relação a igual período do ano passado, totalizando 13,4 bilhões. De acordo com o IBGE, essa queda reflete o aumento do envio líquido de lucros e dividendos para o exterior, que somou 1,6 bilhão de reais e resultou na redução do saldo externo corrente (2,2 bilhões).

Já a taxa de poupança ficou em 24,3% do PIB entre julho e setembro. Trata-se da segunda maior da série iniciada em 1995, só perdendo para a do mesmo período do ano passado 25,4%.