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Moradores de favelas movimentam R$ 68,6 bilhões por ano

O aumento da renda média, proporcionado principalmente pelo crescimento real do salário mínimo e do emprego formal, tem possibilitado a expansão do consumo

Comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro: cresceu também o número de moradores endividados, mas a inadimplência permanece no mesmo nível (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 12h07.

São Paulo - Os moradores de favelas movimentam R$ 68,6 bilhões por ano, segundo pesquisa do Data Favela, feita com o apoio do Data Popular e da Central Única das Favelas (Cufa).

A pesquisa mostra ainda que o aumento da renda média, proporcionado principalmente pelo crescimento real do salário mínimo e do emprego formal, tem permitido que os 12,3 milhões de pessoas que vivem nessas comunidades participem do mercado de consumo .

Os dados preliminares do estudo, divulgados hoje (2), indicam que, em 2015, 75% das casas têm máquina de lavar roupas. No levantamento de 2013, o índice era 69%.

Em relação à posse de TV de plasma, LED ou LCD, os aparelhos estão presentes em 67% das residências, contra 46% em 2013. O estudo revela ainda que subiu de 20% (em 2013) para 24% o percentual de moradores que têm carro.

Também cresceu, no entanto, o número de moradores de favelas endividados. Em 2013, 27% deles tinha dívidas, em 2015 são 35%. A faixa etária entre 35 e 49 anos tem o maior percentual de endividados, 45%.

A inadimplência permanece no mesmo nível, 22% têm contas atrasadas há mais de 30 dias, 53% dizem que está difícil manter as contas em dia e 80% têm medo da inflação.

A pesquisa foi feita com base em 2 mil entrevistas, com moradores de 63 favelas, em dez regiões metropolitanas -  São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.

A pesquisa completa será divulgada amanhã (3) no 2º Fórum Nova Favela Brasileira, no Complexo Ohtake Cultural, zona oeste da capital paulista.

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São Paulo - Os moradores de favelas movimentam R$ 68,6 bilhões por ano, segundo pesquisa do Data Favela, feita com o apoio do Data Popular e da Central Única das Favelas (Cufa).

A pesquisa mostra ainda que o aumento da renda média, proporcionado principalmente pelo crescimento real do salário mínimo e do emprego formal, tem permitido que os 12,3 milhões de pessoas que vivem nessas comunidades participem do mercado de consumo .

Os dados preliminares do estudo, divulgados hoje (2), indicam que, em 2015, 75% das casas têm máquina de lavar roupas. No levantamento de 2013, o índice era 69%.

Em relação à posse de TV de plasma, LED ou LCD, os aparelhos estão presentes em 67% das residências, contra 46% em 2013. O estudo revela ainda que subiu de 20% (em 2013) para 24% o percentual de moradores que têm carro.

Também cresceu, no entanto, o número de moradores de favelas endividados. Em 2013, 27% deles tinha dívidas, em 2015 são 35%. A faixa etária entre 35 e 49 anos tem o maior percentual de endividados, 45%.

A inadimplência permanece no mesmo nível, 22% têm contas atrasadas há mais de 30 dias, 53% dizem que está difícil manter as contas em dia e 80% têm medo da inflação.

A pesquisa foi feita com base em 2 mil entrevistas, com moradores de 63 favelas, em dez regiões metropolitanas -  São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.

A pesquisa completa será divulgada amanhã (3) no 2º Fórum Nova Favela Brasileira, no Complexo Ohtake Cultural, zona oeste da capital paulista.

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