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Monti deixa cargo de ministro da Economia da Itália

O cargo passa a ser ocupado pelo então vice Vittorio Grilli

Grilli (E) ao lado do então presidente do BC italiano, Mario Draghi: Grilli foi a mão direita de Monti no Ministério da Economia até agora (Mauricio Lima/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 14h22.

Roma - O primeiro-ministro da Itália , Mario Monti, decidiu deixar o cargo de ministro da Economia e Finanças, o mesmo que havia assumido junto à Chefia do Executivo quando chegou ao poder (em novembro) após a renúncia de seu antecessor, Silvio Berlusconi.

Em um comunicado emitido nesta quarta-feira, o Executivo italiano informa que, com esta decisão de Monti, o novo ministro de Economia e Finanças passa a ser Vittorio Grilli, que até então era o vice.

Nesta quarta-feira, pouco depois das 11h30 (horário de Brasília), Grilli compareceu à sede da Presidência da República, o Palácio do Quirinale, para jurar seu cargo na presença do chefe de Estado, Giorgio Napolitano. Na ocasião, o novo ministro era acompanhado de sua mulher e seus três filhos.

Grilli, que foi a mão direita de Monti no Ministério da Economia até agora, já tinha sido o máximo representante da Itália em alguns dos encontros de ministros de Finanças da UE devido à acirrada agenda de Monti em seu início de governo.

Diretor-geral do Tesouro da Itália desde 2005, Grilli se tornou vice-ministro de Economia logo após Monti assumir o poder. No entanto, o novo titular das Finanças já possui uma ampla experiência dentro deste ministério, onde chegou em 1994 como chefe da Direção para as privatizações.

Antes de sua chegada ao Ministério, do qual se ausentou entre 2000 e 2002 para trabalhar na entidade financeira Crédit Suisse, Grilli, cujo nome também foi cotado para substituir Mario Draghi à frente do Banco da Itália, tinha sido professor adjunto na Universidade de Yale e no Birkbeck College da Universidade de Londres.

Apesar de ter deixado o Ministério da Economia, Monti decidiu instituir um Comitê para a Coordenação da Política Econômica e Financeira, que, por sua vez, é presidido por ele mesmo e conta com a participação dos ministros de Economia e do Desenvolvimento Econômico.

Segundo a imprensa local, este comitê poderá contar com outros ministérios competentes, dependendo do assunto abordado, e também com o governador do Banco da Itália, Ignazio Visco, que deverá ser convidado.

A saída de Monti do Ministério da Economia e Finanças ocorre depois que o mesmo descartasse a possibilidade de tentar continuar à frente do Governo italiano após as eleições gerais previstas para 2013, como já havia sido especulado nos últimos dias. Monti confirmou essa sua decisão após a reunião da Ecofin, realizada ontem em Bruxelas.

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Em um comunicado emitido nesta quarta-feira, o Executivo italiano informa que, com esta decisão de Monti, o novo ministro de Economia e Finanças passa a ser Vittorio Grilli, que até então era o vice.

Nesta quarta-feira, pouco depois das 11h30 (horário de Brasília), Grilli compareceu à sede da Presidência da República, o Palácio do Quirinale, para jurar seu cargo na presença do chefe de Estado, Giorgio Napolitano. Na ocasião, o novo ministro era acompanhado de sua mulher e seus três filhos.

Grilli, que foi a mão direita de Monti no Ministério da Economia até agora, já tinha sido o máximo representante da Itália em alguns dos encontros de ministros de Finanças da UE devido à acirrada agenda de Monti em seu início de governo.

Diretor-geral do Tesouro da Itália desde 2005, Grilli se tornou vice-ministro de Economia logo após Monti assumir o poder. No entanto, o novo titular das Finanças já possui uma ampla experiência dentro deste ministério, onde chegou em 1994 como chefe da Direção para as privatizações.

Antes de sua chegada ao Ministério, do qual se ausentou entre 2000 e 2002 para trabalhar na entidade financeira Crédit Suisse, Grilli, cujo nome também foi cotado para substituir Mario Draghi à frente do Banco da Itália, tinha sido professor adjunto na Universidade de Yale e no Birkbeck College da Universidade de Londres.

Apesar de ter deixado o Ministério da Economia, Monti decidiu instituir um Comitê para a Coordenação da Política Econômica e Financeira, que, por sua vez, é presidido por ele mesmo e conta com a participação dos ministros de Economia e do Desenvolvimento Econômico.

Segundo a imprensa local, este comitê poderá contar com outros ministérios competentes, dependendo do assunto abordado, e também com o governador do Banco da Itália, Ignazio Visco, que deverá ser convidado.

A saída de Monti do Ministério da Economia e Finanças ocorre depois que o mesmo descartasse a possibilidade de tentar continuar à frente do Governo italiano após as eleições gerais previstas para 2013, como já havia sido especulado nos últimos dias. Monti confirmou essa sua decisão após a reunião da Ecofin, realizada ontem em Bruxelas.

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