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Momento é de redução em áreas de investimentos, vê CFA

O momento no mercado financeiro é de redução das áreas de análise de investimentos, particularmente de ações, avalia a presidente do CFA Society Brasil

Mercado financeiro: incertezas no panorama doméstico faz empresários frearem decisões de investimento (Lailson Santos/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 20h17.

São Paulo - O momento no mercado financeiro brasileiro é de redução das áreas de análise de investimentos, particularmente de ações , dada a elevada incerteza no quadro político e econômico do país, avalia a presidente do CFA Society Brasil, Sonia Villalobos.

"Antevejo vários analistas de ações que vão ter que sair do mercado, talvez temporariamente, talvez definitivamente", disse à Reuters a presidente da associação no Brasil que é filiada ao CFA Institute, grupo global sem fins lucrativos de certificação de profissionais na indústria de investimento.

As incertezas no panorama doméstico faz empresários frearem decisões de investimento, afetando as perspectivas de lucro e, consequentemente, o cenário para ações, disse Sonia. Ao mesmo tempo, as companhias "não lançam debêntures ou outros tipos de dívida", com implicações também em operações de renda fixa.

"Todo o mercado fica menor do que era", afirmou, ponderando que tal encolhimento tende a ser cíclico e tende a passar.

Para 2016, por exemplo, ela vislumbra um quadro macroeconômico um pouco melhor do que em 2015, com reflexos nas empresas, amparado em fatores como a forte desvalorização do real e a Olimpíada no Rio de Janeiro, além do efeito da fraca base de comparação.

Os fundamentos deteriorados da economia e da política nacional, contudo, não devem afetar a demanda pela certificação global CFA (Chartered Financial Analyst), acredita Sonia, que vê a procura em 2016 pelo selo crescendo mais do que a taxa atual de cerca de 17 por cento ao ano.

Para ela, o panorama brasileiro até favorece a busca pela certificação global, uma vez que a situação do país tem servido como razão para profissionais buscarem oportunidades em outros países.

Outro fator que deve corroborar a procura pelo certificado é a aprovação há cerca de um mês pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do nível 3 do CFA para profissionais atuarem no Brasil como administradores de carteiras de valores mobiliários.

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"Antevejo vários analistas de ações que vão ter que sair do mercado, talvez temporariamente, talvez definitivamente", disse à Reuters a presidente da associação no Brasil que é filiada ao CFA Institute, grupo global sem fins lucrativos de certificação de profissionais na indústria de investimento.

As incertezas no panorama doméstico faz empresários frearem decisões de investimento, afetando as perspectivas de lucro e, consequentemente, o cenário para ações, disse Sonia. Ao mesmo tempo, as companhias "não lançam debêntures ou outros tipos de dívida", com implicações também em operações de renda fixa.

"Todo o mercado fica menor do que era", afirmou, ponderando que tal encolhimento tende a ser cíclico e tende a passar.

Para 2016, por exemplo, ela vislumbra um quadro macroeconômico um pouco melhor do que em 2015, com reflexos nas empresas, amparado em fatores como a forte desvalorização do real e a Olimpíada no Rio de Janeiro, além do efeito da fraca base de comparação.

Os fundamentos deteriorados da economia e da política nacional, contudo, não devem afetar a demanda pela certificação global CFA (Chartered Financial Analyst), acredita Sonia, que vê a procura em 2016 pelo selo crescendo mais do que a taxa atual de cerca de 17 por cento ao ano.

Para ela, o panorama brasileiro até favorece a busca pela certificação global, uma vez que a situação do país tem servido como razão para profissionais buscarem oportunidades em outros países.

Outro fator que deve corroborar a procura pelo certificado é a aprovação há cerca de um mês pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do nível 3 do CFA para profissionais atuarem no Brasil como administradores de carteiras de valores mobiliários.

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