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Missão brasileira embarca para a China para tentar negociar soja

Uma missão brasileira viaja nesta sexta-feira (18/6) para Pequim para tentar negociar o fim do embargo chinês à soja do Brasil. Desde o mês de abril foram recusados cinco carregamentos com 359 mil toneladasdo grão, suspeitode contaminação por agrotóxicos (leia reportagem de EXAME sobre a contaminação). O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

Uma missão brasileira viaja nesta sexta-feira (18/6) para Pequim para tentar negociar o fim do embargo chinês à soja do Brasil. Desde o mês de abril foram recusados cinco carregamentos com 359 mil toneladasdo grão, suspeitode contaminação por agrotóxicos (leia reportagem de EXAME sobre a contaminação).

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano, diz que um dos objetivos da viagem é esclarecer dúvidas sobre os critérios adotados pelos chineses. Os técnicos estão levando informações sobre os procedimentos adotados no Brasil desde a recusa à primeira carga e devem solicitar que os chineses credenciem empresas brasileiras para a certificação e participem da pré-vistoria antes do embarque, além da reabilitação das 23 empresas brasileiras proibidas de exportar soja para a China.

Tadano admite que foi levantada a possibilidade de mistura de sementes de soja transgênica, "um reflexo da situação gerada por causa do aproveitamento de sementes geneticamente modificadas". E lembra que a maior parte da soja é usada na produção de óleo, tornando as misturas químicas inofensivas.

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Uma missão brasileira viaja nesta sexta-feira (18/6) para Pequim para tentar negociar o fim do embargo chinês à soja do Brasil. Desde o mês de abril foram recusados cinco carregamentos com 359 mil toneladasdo grão, suspeitode contaminação por agrotóxicos (leia reportagem de EXAME sobre a contaminação).

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano, diz que um dos objetivos da viagem é esclarecer dúvidas sobre os critérios adotados pelos chineses. Os técnicos estão levando informações sobre os procedimentos adotados no Brasil desde a recusa à primeira carga e devem solicitar que os chineses credenciem empresas brasileiras para a certificação e participem da pré-vistoria antes do embarque, além da reabilitação das 23 empresas brasileiras proibidas de exportar soja para a China.

Tadano admite que foi levantada a possibilidade de mistura de sementes de soja transgênica, "um reflexo da situação gerada por causa do aproveitamento de sementes geneticamente modificadas". E lembra que a maior parte da soja é usada na produção de óleo, tornando as misturas químicas inofensivas.

A China é um dos principais clientes do complexo soja brasileiro. Entre janeiro a maio deste ano, o país exportou 2,41 milhões de toneladas de soja, o que gerou receitas de 798,8 milhões de dólares. Em 2003, do total de 8,12 bilhões das exportações do Brasil, 1,58 bilhão vieram da soja vendida aos chineses.

Com informações da Agência Brasil

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