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Ministro lutará por divisão de lucros em empresas

O projeto que obriga a distribuição de 5% do lucro das empresas com os empregados, resgatado de forma tumultuada no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS), ganhou um padrinho explícito dentro da Esplanada. Novo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães anunciou que vai procurar os ministros Tarso Genro (Justiça) […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

O projeto que obriga a distribuição de 5% do lucro das empresas com os empregados, resgatado de forma tumultuada no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS), ganhou um padrinho explícito dentro da Esplanada. Novo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães anunciou que vai procurar os ministros Tarso Genro (Justiça) e Carlos Lupi (Trabalho), para retomar a discussão e dar forma final ao projeto, antes de enviá-lo ao Congresso.

Regulamentada pela Lei 10.101, a participação de empregados nos lucros está sujeita hoje à negociação direta entre empregados e empregadores. O projeto, em estudo no governo, tem nove artigos e integra um documento de 67 páginas, chamado Reconstrução das Relações Capital-Trabalho, que o ex-ministro Roberto Mangabeira Unger deixou como herança, ao entregar o governo em julho do ano passado.

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O texto em vigor não fixa um porcentual de partilha. Na prática, anularia a lei vigente e tornaria a distribuição compulsória fixando cota de 5% - 2% seriam transferidos de forma linear a todos os empregados e 3% distribuídos conforme critério interno de gestão da empresa. "Reduzir salário não aumenta emprego em lugar algum", garantiu.

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