MP pede anulação de licitação de gás não convencional
Organismo indicou que, se não for viável suspender a licitação, solicitará a proibição do uso da técnica de exploração conhecida como fratura hidráulica
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2013 às 15h00.
Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal apresentou nesta sexta-feira um pedido na Justiça para anular a licitação de blocos de exploração de gás não convencional realizada ontem pela Agência Nacional do Petróleo ( ANP ).
O organismo indicou que, se não for viável suspender a licitação, na qual também se outorgaram concessões de gás natural, solicitará a proibição do uso da técnica de exploração conhecida como fratura hidráulica, segundo um comunicado do escritório do Ministério Público no Piauí.
A fratura hidráulica é uma técnica que está proibida em vários países pelo perigo que pode acarretar ao meio ambiente e consiste em injetar toneladas de água misturada com produtos químicos e areia para quebrar a rocha e extrair o gás natural.
O Ministério Público solicitou ainda que a ANP não realize mais licitações de gás não convencional enquanto não se aprofundem os estudos sobre os riscos dessa técnica para o meio ambiente e a saúde humana.
Na licitação, realizada na quinta-feira, foram oferecidos 240 blocos exploratórios de gás em cinco baías hidrográficas terrestres, mas apenas 72 foram adquiridos - 49 deles pela Petrobras.
Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal apresentou nesta sexta-feira um pedido na Justiça para anular a licitação de blocos de exploração de gás não convencional realizada ontem pela Agência Nacional do Petróleo ( ANP ).
O organismo indicou que, se não for viável suspender a licitação, na qual também se outorgaram concessões de gás natural, solicitará a proibição do uso da técnica de exploração conhecida como fratura hidráulica, segundo um comunicado do escritório do Ministério Público no Piauí.
A fratura hidráulica é uma técnica que está proibida em vários países pelo perigo que pode acarretar ao meio ambiente e consiste em injetar toneladas de água misturada com produtos químicos e areia para quebrar a rocha e extrair o gás natural.
O Ministério Público solicitou ainda que a ANP não realize mais licitações de gás não convencional enquanto não se aprofundem os estudos sobre os riscos dessa técnica para o meio ambiente e a saúde humana.
Na licitação, realizada na quinta-feira, foram oferecidos 240 blocos exploratórios de gás em cinco baías hidrográficas terrestres, mas apenas 72 foram adquiridos - 49 deles pela Petrobras.