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Ministério da Fazenda vê PIB crescendo mais em 2017, a 1,6%

Na revisão dos parâmetros macroeconômicos, o governo manteve sua projeção para a inflação medida pelo IPCA a 4,8%

PIB: a divulgação dos novos números antes do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) faz parte dos esforços para aumentar a transparência (Arquivo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 16h42.

Brasília - O Ministério da Fazenda melhorou nesta quarta-feira sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) em 2017 a 1,6 por cento, acima do avanço de 1,2 por cento esperado antes, mas não quantificou o que isso representa de melhora na arrecadação em meio à batalha para evitar aumento de impostos para garantir a meta fiscal do próximo ano.

"Acreditamos que é um número bastante ajustado ao cenário que a gente antecipa para a economia brasileira no ano que vem", afirmou o secretário de Política Econômica da pasta, Carlos Hamilton Araújo, citando a recente melhora de indicadores, como confiança.

Os novos parâmetros, que servirão de base para o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) a ser encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto, foram antecipados, num esforço da equipe econômica de destacar dados positivos no momento em que enfrenta batalhas no Congresso para estruturar o ajuste fiscal.

A LOA estima as receitas e autoriza as despesas de acordo com a arrecadação e deve respeitar a meta de déficit primário de 139 bilhões de reais estabelecida para o governo central (governo federal, Banco Central e Previdência) em 2017.

Para conseguir atingi-la, o governo já havia indicado a necessidade de realizar esforço fiscal adicional de 55,4 bilhões de reais, e que impostos poderiam ser elevados, se necessário.

"É razoável que se espere recuperação da arrecadação em momentos de alta da economia", afirmou o secretário a jornalistas.

Bastante questionado sobre se o aumento da expectativa para expansão do PIB evitaria aumentos de tributos, Carlos Hamilton repetiu que o governo só responderá quando a LOA por divulgada, cuja data coincide com o período que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve ser concluído.

O secretário destacou que atividade econômica neste segundo semestre vai ter desempenho "muito melhor" do que o observado no primeiro e que os cálculos apontam que, no cenário base, haverá alta do PIB no quarto trimestre sobre os três meses imediatamente anteriores.

A conta do Ministério da Fazenda sobre o crescimento do PIB em 2017 está bem acima da projeção de 1,1 por cento estimada pelo mercado, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, que ouve uma centena de economistas todas as semanas.

O Ministério da Fazenda manteve sua projeção para a inflação medida pelo IPCA a 4,8 por cento em 2017 e a 7,2 por cento neste ano. Para 2016, melhorou ligeiramente a expectativa de contração a 3 por cento, contra 3,1 por cento antes.

Texto atualizado às 16h42

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Brasília - O Ministério da Fazenda melhorou nesta quarta-feira sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) em 2017 a 1,6 por cento, acima do avanço de 1,2 por cento esperado antes, mas não quantificou o que isso representa de melhora na arrecadação em meio à batalha para evitar aumento de impostos para garantir a meta fiscal do próximo ano.

"Acreditamos que é um número bastante ajustado ao cenário que a gente antecipa para a economia brasileira no ano que vem", afirmou o secretário de Política Econômica da pasta, Carlos Hamilton Araújo, citando a recente melhora de indicadores, como confiança.

Os novos parâmetros, que servirão de base para o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) a ser encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto, foram antecipados, num esforço da equipe econômica de destacar dados positivos no momento em que enfrenta batalhas no Congresso para estruturar o ajuste fiscal.

A LOA estima as receitas e autoriza as despesas de acordo com a arrecadação e deve respeitar a meta de déficit primário de 139 bilhões de reais estabelecida para o governo central (governo federal, Banco Central e Previdência) em 2017.

Para conseguir atingi-la, o governo já havia indicado a necessidade de realizar esforço fiscal adicional de 55,4 bilhões de reais, e que impostos poderiam ser elevados, se necessário.

"É razoável que se espere recuperação da arrecadação em momentos de alta da economia", afirmou o secretário a jornalistas.

Bastante questionado sobre se o aumento da expectativa para expansão do PIB evitaria aumentos de tributos, Carlos Hamilton repetiu que o governo só responderá quando a LOA por divulgada, cuja data coincide com o período que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve ser concluído.

O secretário destacou que atividade econômica neste segundo semestre vai ter desempenho "muito melhor" do que o observado no primeiro e que os cálculos apontam que, no cenário base, haverá alta do PIB no quarto trimestre sobre os três meses imediatamente anteriores.

A conta do Ministério da Fazenda sobre o crescimento do PIB em 2017 está bem acima da projeção de 1,1 por cento estimada pelo mercado, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, que ouve uma centena de economistas todas as semanas.

O Ministério da Fazenda manteve sua projeção para a inflação medida pelo IPCA a 4,8 por cento em 2017 e a 7,2 por cento neste ano. Para 2016, melhorou ligeiramente a expectativa de contração a 3 por cento, contra 3,1 por cento antes.

Texto atualizado às 16h42

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