Ministério da Economia nega que retirará apoio à reforma tributária ampla
Pasta reitera que segue em diálogo com Estados e municípios para aprovação de um imposto sobre valor agregado (IVA) nacional
Reuters
Publicado em 22 de agosto de 2020 às 15h41.
Última atualização em 22 de agosto de 2020 às 15h42.
O Ministério da Economia divulgou nota neste sábado para negar que irá retirar o apoio à construção de uma reforma tributária ampla, reiterando que segue em diálogo com Estados e municípios para aprovação de um imposto sobre valor agregado (IVA) nacional.
A manifestação veio após o jornal Folha de S. Paulo publicar que o governo avaliava abandonar as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 45 e 110, que já tramitam no Congresso e que tratam de um imposto único sobre o consumo agregando tributos que são hoje de competência federal, estadual e municipal.
Em declarações públicas, o ministro da Economia, Paulo Guedes , vinha sinalizado apoio à intenção do Congresso de fazer uma reforma mais ampla, apesar de o governo ter enviado aos parlamentares um projeto de lei mirando apenas a unificação de PIS e Cofins, que são federais, num IVA que batizou de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Na nota à imprensa, o ministério acrescentou que segue trabalhando em outros pontos da reforma que ainda não foram formalmente apresentados, "como a desoneração da folha como medida de estímulo à formalização e ao emprego, para atender horizontalmente a todos os setores da economia, impulsionando o crescimento do país".