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Ministério da Economia mantém estimativa de queda de 4,7% para PIB em 2020

Para a inflação medida pelo IPCA, a perspectiva agora é de alta de 1,83% em 2020, acima da expectativa anterior de 1,60%

Dinheiro: no boletim Focus mais recente, economistas ouvidos pelo Banco Central estimaram retração de 5,11% para o PIB (Rmcarvalho/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de setembro de 2020 às 10h51.

Última atualização em 15 de setembro de 2020 às 12h19.

O Ministério da Economia manteve sua projeção para a recessão em 2020, decorrente da pandemia de covid-19. De acordo com a nova grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE), a retração estimada para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 seguiu em 4,70%.

Passado o tombo mais forte na economia neste ano, a equipe econômica espera uma recuperação acelerada no próximo ano. Para 2021, a projeção de crescimento seguiu em 3,20%. Para 2022, a estimativa de alta no PIB passou de 2,60% para 2,50%.

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O ministério manteve ainda as projeções de crescimento da economia de 2023 e 2024, ambas em 2,50%.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma queda de 5,11% para o PIB de 2020. Para 2021, a estimativa é de alta de 3,50%.

Inflação

O Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 1,58% para 1,83%. Para 2021, a projeção passou de 3,24% para 2,94%.

A pasta também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - utilizado para a correção do salário mínimo.

De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 2,01% para 2,35%. Para 2021, a projeção passou de 3,56% para 3 08%.

Já a estimativa da Economia para a alta do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2020 passou de 6 58% para 13,02%. Para o próximo ano, a projeção passou de 4,11% para 4,18%.

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