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Minireforma tributária e rolagem de títulos cambiais darão a tônica dos mercados locais

As atenções desta terça-feira estarão voltadas para Brasília, quando o Congresso deve finalmente colocar na pauta (se nenhuma outra divergência acontecer) a Medida Provisória 66 (MP 66), a chamada minireforma tributária, que já foi adiada por duas semanas seguidas. A votação deve ocorrer entre esta terça ou quarta-feira. Segundo analistas do CSFB, apesar da resistência […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h26.

As atenções desta terça-feira estarão voltadas para Brasília, quando o Congresso deve finalmente colocar na pauta (se nenhuma outra divergência acontecer) a Medida Provisória 66 (MP 66), a chamada minireforma tributária, que já foi adiada por duas semanas seguidas. A votação deve ocorrer entre esta terça ou quarta-feira.

Segundo analistas do CSFB, apesar da resistência de parlamentares do PFL, que se opõem principalmente à prorrogação da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda (receita adicional de R$ 1,0 bilhão para o governo federal em 2003) e ao aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 8% para 9% (receita adicional de outros R$ 1 bilhão para o governo federal em 2003), entendemos que o PT fará um último esforço para aprovar a matéria esta semana.

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Ainda nesta terça-feira, será anunciado o IGP-DI de novembro, às 15h30. O mercado projeta variação de cerca de 5,15% (uma alta de 22,5% em 12 meses) contra 4,21% em outubro (mais 17,40% em 12 meses).

As crescentes pressões por repasses de preços e o impacto do reajuste nos preços dos combustíveis devem contribuir para a aceleração tanto do IPA com do IPC em relação aos resultados de outubro, chegando uma variação de 25,4% para o IGP-DI. O BBV acredita que o índice deve registrar a maior alta desde 1994.

Nesta terça-feira, o Tesouro ofertará até 4,0 milhões de LFTs (títulos indexados à Selic) com vencimento em 19/03/2003, 16/07/2003 e 19/11/2003 (equivalente a cerca de R$ 6 bilhões). Nesta segunda-feira (9/12), apesar do bom resultado do leilão de swaps cambiais, o real se depreciou 0,9%. O Banco Central vendeu o equivalente a US$ 805 milhões em swaps cambiais dos cerca de US$ 1,15 bilhão ofertados (com demanda para cerca de US$ 1,31 bilhão). Este leilão visava rolar parte do vencimento dos cerca de US$ 1,9 bilhão em swaps cambiais que ocorrerá em 12 de dezembro. Do total vendido neste leilão, cerca de US$ 200 milhões foram para 03/02/2003 à taxa linear de 34,19% ao ano (com demanda para US$ 313 milhões), cerca de US$ 400 milhões foram para 01/04/2003 à taxa linear de 36,29% ao ano (com demanda para US$ 575 milhões), cerca de US$ 80 milhões para 01/07/2003 à taxa linear de 31,65% ao ano (com demanda para US$ 170 milhões), cerca de US$ 33 milhões para 01/10/2004 à taxa linear de 30,75% ao ano (com demanda para US$ 109 milhões) e cerca de US$ 90 milhões para 15/12/2004 à taxa linear de 31,02% a.a. (com demanda para US$ 145 milhões).

"Apesar do bom resultado deste leilão, a incerteza quanto a rolagem integral deste vencimento levou a taxa de câmbio a encerrar o dia 0,90% depreciada (R$ 3,782/US$). Com este leilão resta ainda cerca de US$ 1,19 bilhão deste vencimento para ser rolado. Nesta terça-feira, o Banco Central oferta o equivalente a US$ 750 milhões em swaps (US$ 200 milhões com vencimento em 03/02/2003, US$ 200 milhões com vencimento em 01/04/2003, US$ 150 milhões com vencimento em 01/07/2003, US$ 100 milhões com vencimento em 15/12/2004 e US$ 100 milhões com vencimento em 15/12/2005) visando rolar mais uma parte deste vencimento. Incluindo este vencimento, vencem até o final de 2002 equivalente a cerca de US$ 3,7 bilhões em títulos e swaps cambiais (cerca de US$ 1,9 bilhão em 12 de dezembro e cerca de US$ 1,75 bilhão em 18 de dezembro) e cerca de US$ 2,6 bilhões em 2 de janeiro de 2003, totalizando cerca de US$ 6,2 bilhões de hedge cambial a serem rolados ainda este ano.

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