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Mini era de ouro das refinarias de petróleo acabará, diz AIE

O breve período de alta lucratividade para as refinarias provavelmente chegará ao final tão rapidamente quanto começou, segundo a agência

Petróleo: fraqueza do petróleo e a relativa alta nos preços de gasolina, diesel e insumos para petroquímica puxaram nitidamente para cima o lucro nos últimos 6 meses (Spencer Platt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 18h01.

Londres - O breve período de alta lucratividade para as refinarias de petróleo do mundo provavelmente chegará ao final tão rapidamente quanto começou, disse nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

A fraqueza do petróleo e a relativa alta nos preços de gasolina, diesel e insumos para petroquímica puxaram nitidamente para cima o lucro nos últimos seis meses, ajudando as empresas a lidar com lucros muito menores na produção de petróleo.

No primeiro trimestre deste ano, os lucros combinados das petroleiras BP, Shell, Exxon, Total e Eni oriundos de refino e comercialização representaram 60 por cento do total de ganhos, comparado aos 18 por cento do ano passado, de acordo com cálculos da Reuters.

Mas o IEA, que orienta as maiores economias do mundo sobre a política energética, disse que esta "mini era de ouro" acabará em breve, pois as novas refinarias que estão entrando em funcionamento neste ano e no próximo e as reformas em refinarias existentes irão reverter estes ganhos.

O IEA estima que a capacidade de refino global crescerá 1,1 milhão de barris por dia (bpd) ao ano em 2015 e 2016, elevando-a para mais de 97 milhões bpd, um aumento de dois por cento.

Embora haja alguns fechamentos de refinarias planejados na Europa e na Ásia, a agência não acredita que eles serão suficientes para equilibrar as novas adições.

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Londres - O breve período de alta lucratividade para as refinarias de petróleo do mundo provavelmente chegará ao final tão rapidamente quanto começou, disse nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

A fraqueza do petróleo e a relativa alta nos preços de gasolina, diesel e insumos para petroquímica puxaram nitidamente para cima o lucro nos últimos seis meses, ajudando as empresas a lidar com lucros muito menores na produção de petróleo.

No primeiro trimestre deste ano, os lucros combinados das petroleiras BP, Shell, Exxon, Total e Eni oriundos de refino e comercialização representaram 60 por cento do total de ganhos, comparado aos 18 por cento do ano passado, de acordo com cálculos da Reuters.

Mas o IEA, que orienta as maiores economias do mundo sobre a política energética, disse que esta "mini era de ouro" acabará em breve, pois as novas refinarias que estão entrando em funcionamento neste ano e no próximo e as reformas em refinarias existentes irão reverter estes ganhos.

O IEA estima que a capacidade de refino global crescerá 1,1 milhão de barris por dia (bpd) ao ano em 2015 e 2016, elevando-a para mais de 97 milhões bpd, um aumento de dois por cento.

Embora haja alguns fechamentos de refinarias planejados na Europa e na Ásia, a agência não acredita que eles serão suficientes para equilibrar as novas adições.

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