Mineradoras em Moçambique não beneficiam população, diz estudo
Entre as empresas que exploram enormes reservas no país está a brasileira Vale
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 11h59.
Maputo - As empresas de mineração estrangeiras que extraem carvão em Moçambique, entre elas a Vale , não trazem benefício à população local, enquanto exploram as enormes reservas, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira pelo Observatório dos Recursos do Sul da África (SARW).
"Apenas as empresas estrangeiras se beneficiam do fornecimento de serviços e produtos. É quase inexistente a participação de empresários locais", completou o estudo sobre as atividades extratoras das empresas Vale e Rio Tinto.
Em 2004, a Vale se tornou a primeira empresa mineira internacional a conseguir uma concessão em Moçambique.
Em 2011, a empresa abriu sua mina em Moatize (noroeste), unindo-se à australiana Rio Tinto na exploração das reservas carboníferas do país africano.
"Muitas das companhias envolvidas em fornecer serviços a esses grandes projetos vêm do Brasil e da África do Sul. Segundo os maçambicanos, quase tudo o que essas empresas utilizam é importado, desde comida até materiais de construção", revelou o estudo.
As reservas carboníferas foram muito pouco exploradas desde a independência de Portugal em 1975. Uma guerra civil de 1977 a 1992 devastou a economia e destruiu a infraestrutura.
Maputo - As empresas de mineração estrangeiras que extraem carvão em Moçambique, entre elas a Vale , não trazem benefício à população local, enquanto exploram as enormes reservas, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira pelo Observatório dos Recursos do Sul da África (SARW).
"Apenas as empresas estrangeiras se beneficiam do fornecimento de serviços e produtos. É quase inexistente a participação de empresários locais", completou o estudo sobre as atividades extratoras das empresas Vale e Rio Tinto.
Em 2004, a Vale se tornou a primeira empresa mineira internacional a conseguir uma concessão em Moçambique.
Em 2011, a empresa abriu sua mina em Moatize (noroeste), unindo-se à australiana Rio Tinto na exploração das reservas carboníferas do país africano.
"Muitas das companhias envolvidas em fornecer serviços a esses grandes projetos vêm do Brasil e da África do Sul. Segundo os maçambicanos, quase tudo o que essas empresas utilizam é importado, desde comida até materiais de construção", revelou o estudo.
As reservas carboníferas foram muito pouco exploradas desde a independência de Portugal em 1975. Uma guerra civil de 1977 a 1992 devastou a economia e destruiu a infraestrutura.