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México se dispõe a aceitar cotas temporárias com Brasil

O Brasil fixou condições como o estabelecimento de cotas às exportações mexicanas, além da revisão das disposições sobre conteúdo regional

O Brasil fixou algumas condições como o estabelecimento de cotas às exportações mexicanas (Miguel Riopa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 20h14.

Cidade do México - A indústria automotiva mexicana se mostrou disposta nesta terça-feira a aceitar cotas temporárias em suas exportações ao Brasil , sempre e quando forem em um prazo não superior a três anos.

Os dois países revisam há um mês seu acordo comercial no setor automotivo a partir das preocupações expressadas pelo Brasil pelo aumento das importações do México e os possíveis danos que causam à indústria brasileira.

'Estamos dispostos a manter o diálogo fluído, e inclusive, podemos ser mais flexíveis em alguma das solicitações do Brasil (...) sempre e quando se chegue a uma rápida negociação para manter o Acordo de Complementação Econômica', sustentou o presidente da Associação Mexicana da Indústria Automotivo (Amia), Eduardo Solís.

O acordo de cotas poderia ser aplicado para 'um, dois, três anos, mas temos que assegurar que depois deste período possamos retornar ao livre comércio', acrescentou o representante do setor em entrevista coletiva.

Solís fez suas declarações na véspera de uma reunião na Cidade do México entre ministros de Brasil e México a fim de avançar em suas negociações para definir os termos que regerão a troca entre as duas nações.

O Brasil fixou algumas condições como o estabelecimento de cotas às exportações mexicanas, além da revisão das disposições sobre conteúdo regional e antecipação da liberalização do comércio de veículos pesados.

Solís, no entanto, criticou o Brasil por tentar enfrentar seus problemas de competitividade atacando o comércio internacional.

'O acordo não é o causador dos problemas do Brasil, mas também não é a solução porque dizem ter um problema de competitividade com suas exportações, e se têm um problema estrutural interno ou monetário, este instrumento não o resolve', concluiu.

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'Estamos dispostos a manter o diálogo fluído, e inclusive, podemos ser mais flexíveis em alguma das solicitações do Brasil (...) sempre e quando se chegue a uma rápida negociação para manter o Acordo de Complementação Econômica', sustentou o presidente da Associação Mexicana da Indústria Automotivo (Amia), Eduardo Solís.

O acordo de cotas poderia ser aplicado para 'um, dois, três anos, mas temos que assegurar que depois deste período possamos retornar ao livre comércio', acrescentou o representante do setor em entrevista coletiva.

Solís fez suas declarações na véspera de uma reunião na Cidade do México entre ministros de Brasil e México a fim de avançar em suas negociações para definir os termos que regerão a troca entre as duas nações.

O Brasil fixou algumas condições como o estabelecimento de cotas às exportações mexicanas, além da revisão das disposições sobre conteúdo regional e antecipação da liberalização do comércio de veículos pesados.

Solís, no entanto, criticou o Brasil por tentar enfrentar seus problemas de competitividade atacando o comércio internacional.

'O acordo não é o causador dos problemas do Brasil, mas também não é a solução porque dizem ter um problema de competitividade com suas exportações, e se têm um problema estrutural interno ou monetário, este instrumento não o resolve', concluiu.

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