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Metalúrgicos abrem campanha salarial com ato na Av. Paulista

Brasília - Os metalúrgicos de São Paulo abriram hoje (24), com um ato na Avenida Paulista, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a campanha salarial da categoria, que tem data base em setembro. O presidente da Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM) […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Os metalúrgicos de São Paulo abriram hoje (24), com um ato na Avenida Paulista, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a campanha salarial da categoria, que tem data base em setembro. O presidente da Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM) - vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) - Valmir Marques da Silva, entregou a pauta de reivindicações trabalhistas aos grupos patronais de negociação sindical da Fiesp.

Marques da Silva informou que a campanha salarial, que tradicionalmente começa em julho, foi antecipada para este mês em consequência das eleições de outubro. De acordo com ele, as negociações deste ano ficarão restritas às cláusulas econômicas. Acordadas para vigorar por dois anos, as cláusulas sociais da negociação do ano passado têm mais um ano de vigência.

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Os sindicatos de metalúrgicos, envolvendo cerca de 250 mil trabalhadores, estão pleiteando, sem definição de índice, aumento real de salário e reposição da inflação. Além disso, defendem a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais e a extensão do direito da licença-maternidade de seis meses para todas as trabalhadoras do setor.

Marques da Silva avalia que, este ano, há mais chances de se obter avanços nas negociações. Em 2009, ele lembra, a indústria paulista ainda estava sob os efeitos da crise financeira internacional. "Neste ano, estamos entregando a pauta em ambiente de crescimento econômico, com horas extras no limite máximo e é importante que todo esse crescimento seja dividido com o trabalhador, que é quem produz a riqueza no país", defendeu o sindicalista.

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