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Mercosul é 'clube de amigos', diz presidente do Paraguai

Federico Franco diz não se importar em ficar de fora dos coquetéis em Brasília, Buenos Aires e Montevidéu

Paraguai: Mercosul deixou de ser um bloco comercial para virar "um clube ideológico, de amigos" (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2012 às 11h59.

Assunção - Federico Franco diz não se importar em ficar de fora "dos coquetéis em Brasília, Buenos Aires e Montevidéu". O Mercosul , justifica o médico que há pouco mais de um mês governa o Paraguai, deixou de ser um bloco comercial para virar "um clube ideológico, de amigos". Mas Franco se ajeita na cadeira e sobe o tom ao falar do mais novo convidado aos coquetéis sul-americanos, o presidente Hugo Chávez, a quem acusa de ser antidemocrático e de apoiar "terroristas" na Colômbia e, indiretamente, no Paraguai.

Na semana em que a Venezuela entrou no Mercosul, à revelia do Paraguai, Franco recebeu a reportagem em Mburuvicha Roga - "casa do chefe", em guarani, residência oficial do presidente. Segundo ele, a prioridade continua sendo "arrumar a casa" e não a política externa. "Vamos continuar o trabalho em nome do desenvolvimento. Em um mês, conseguimos, por exemplo, ampliar a arrecadação, algo fundamental para resolver o desafio social que temos. Isso demonstra nossa credibilidade e o fato de que o governo efetivamente se ocupou das questões internas mais urgentes. Lamento não poder participar de alguns coquetéis em Brasília, Buenos Aires ou Montevidéu. Mas nossa prioridade é outra", afirmou.

Sobre a adesão da Venezuela ao Mercosul, Franco afirmou que a decisão foi política - "e não jurídica" - e aproveitou-se da suspensão do Paraguai. "Essa adesão, portanto, é absolutamente ilegal e ilegítima. Quanto a nós, não temos nada contra a Venezuela. Nosso problema é o presidente Chávez, o EPP e a relação desse grupo terrorista que temos aqui com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que são apoiadas por Caracas. Esses grupos irregulares, deploráveis e terroristas fizeram do medo um negócio, sequestrando e matando. Nessas condições, não podemos aceitar a Venezuela e ninguém no Paraguai quer ter relações com EPP, Farc ou Chávez", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Assunção - Federico Franco diz não se importar em ficar de fora "dos coquetéis em Brasília, Buenos Aires e Montevidéu". O Mercosul , justifica o médico que há pouco mais de um mês governa o Paraguai, deixou de ser um bloco comercial para virar "um clube ideológico, de amigos". Mas Franco se ajeita na cadeira e sobe o tom ao falar do mais novo convidado aos coquetéis sul-americanos, o presidente Hugo Chávez, a quem acusa de ser antidemocrático e de apoiar "terroristas" na Colômbia e, indiretamente, no Paraguai.

Na semana em que a Venezuela entrou no Mercosul, à revelia do Paraguai, Franco recebeu a reportagem em Mburuvicha Roga - "casa do chefe", em guarani, residência oficial do presidente. Segundo ele, a prioridade continua sendo "arrumar a casa" e não a política externa. "Vamos continuar o trabalho em nome do desenvolvimento. Em um mês, conseguimos, por exemplo, ampliar a arrecadação, algo fundamental para resolver o desafio social que temos. Isso demonstra nossa credibilidade e o fato de que o governo efetivamente se ocupou das questões internas mais urgentes. Lamento não poder participar de alguns coquetéis em Brasília, Buenos Aires ou Montevidéu. Mas nossa prioridade é outra", afirmou.

Sobre a adesão da Venezuela ao Mercosul, Franco afirmou que a decisão foi política - "e não jurídica" - e aproveitou-se da suspensão do Paraguai. "Essa adesão, portanto, é absolutamente ilegal e ilegítima. Quanto a nós, não temos nada contra a Venezuela. Nosso problema é o presidente Chávez, o EPP e a relação desse grupo terrorista que temos aqui com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que são apoiadas por Caracas. Esses grupos irregulares, deploráveis e terroristas fizeram do medo um negócio, sequestrando e matando. Nessas condições, não podemos aceitar a Venezuela e ninguém no Paraguai quer ter relações com EPP, Farc ou Chávez", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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