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Mercado revê para cima o IPCA de 2003

Após quatro semanas indicando a queda da inflação, o mercado elevou as previsões para 2003 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial do sistema de metas de inflação no acordo com o Fundo Monetário Internacional. Levantamento feito pela equipe Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (2/6), mostra que a mediana […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h05.

Após quatro semanas indicando a queda da inflação, o mercado elevou as previsões para 2003 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial do sistema de metas de inflação no acordo com o Fundo Monetário Internacional.

Levantamento feito pela equipe Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (2/6), mostra que a mediana das previsões de quase 100 instituições financeiras para o IPCA deste ano foi revista de 12,13% na semana anterior para 12,17%.

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Isso significa uma revisão para cima também da inflação de maio, que não baixou o esperado pelo governo e pelo mercado. A projeção para o mês passou de 0,45% para 0,5%. A projeção para o IPCA para os próximos 12 meses ficou estável em 8,22%. Isso foi sinalizado na semana passada, com a divulgação do IPCA-15, que ficou em 0,85% em maio, quando o mercado esperava 0,70%. "O que os números do IPCA-15 dizem é que a velocidade da queda está aquém da esperada pelo mercado. Isso coloca em xeque a expectativa do mercado para o IPCA de maio, de 0,48%", afirmou o BBV Banco na semana passada. Em vista desses fatos, o BBV alterou a sua previsão para o IPCA 0,4% para 0,7%.

As expectativas do mercado para o IPCA são um dos pontos que o BC analisa para decidir sobre a taxa de juros. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na quinta-feira (29/5), o BC disse que a política monetária deve seguir "rígida" para garantir a "consolidação da queda da inflação". Para a taxa de câmbio no final de 2003, os analistas continuam projetando o dólar a R$ 3,30. Para o final de 2004, a estimativa é de R$ 3,50.

Foi reduzida a previsão de entrada de investimentos estrangeiros diretos de US$ 12 bilhões para US$ 11,50 bilhões. Para 2004, a projeção caiu de US$ 14,50 bilhões para US$ 14 bilhões.

A previsão do PIB (Produto Interno Bruto) foi mantida: expectativa de crescimento de 1,9%. Para 2004, a boa notícia de uma alta de 3% no PIB. A estimativa de saldo da balança comercial também foi mantida em US$ 16 bilhões para 2003 e em US$ 15,78 bilhões para 2004.

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