Economia

Mercado reduz mais uma vez projeção do PIB para 2006

Expectativa agora é de que a economia cresça 3,53% no ano

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

Pela segunda vez seguida, o mercado reviu para baixo a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2006. De acordo com pesquisa realizada pelo Banco Central na última sexta-feira (18/8) e divulgada hoje (21/8), as instituições financeiras acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro terá avanço de 3,53% no ano - duas semanas antes, as apostas se concentravam em uma alta de 3,60%.

Apesar disso, as previsões para outros indicadores não indicaram um olhar pessimista do mercado. Não houve mudanças na expectativa de crescimento da produção industrial, definida em 4%. Já as perspectivas de saldo na balança comercial e de investimento direto foram revistas para cima - de acordo com a pesquisa do BC, o mercado elevou a expectativa de saldo comercial em 2006 de 41 bilhões de dólares para 41,2 bilhões, enquanto para o investimento estrangeiro, o esperado agora é uma entrada de 16 bilhões de dólares, frente a uma projeção anterior de 15,5 bilhões.

Nesta edição da pesquisa, caíram as perspectivas de quase todos os índices de inflação avaliados. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência para o governo, deve ficar em 3,73% em 2006 - a projeção anterior era de 3,74%. Também foram derrubadas as estimativas para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), de 3,56% para 3,53%, e para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), de 2,31% para 2,26%. Apenas a expectativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi mantida, em 3,50%.

O mercado mostrou também que ainda acredita que a taxa básica de juros da economia chegará ao fim de 2006 aos 14%. Hoje a Selic está em 14,75%. Para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária, marcada para 29 e 30 de agosto, a aposta foi mantida em um corte de 0,25 ponto percentual.

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