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Mercado prevê aumento de preços

Pela terceira semana consecutiva, as expectativas com a inflação oficial do Brasil utilizada nas metas acertadas com o Fundo Monetário Internacional aumentaram. Segundo o relatório de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), os analistas projetam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo encerre o ano a 6,5%. A meta para 2004 é […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

Pela terceira semana consecutiva, as expectativas com a inflação oficial do Brasil utilizada nas metas acertadas com o Fundo Monetário Internacional aumentaram. Segundo o relatório de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), os analistas projetam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo encerre o ano a 6,5%. A meta para 2004 é de 5,5%. Para 2005, a projeção dos analistas também subiu pela terceira semana seguida, indo para 5,30%.

A deterioração das perspectivas em relação aos preços sustentou a trajetória ascendente das expectativas com a taxa média dos juros básicos da economia, a Selic. Pela sexta semana, a média de 2004 para a Selic aumentou, passando de 15,26% há quatro semanas para 15,54%. Apesar disso, o mercado continua apostando que, em dezembro, a Selic estará em 14,5%. Os juros é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central. Aumentando a taxa, o BC encarece as linhas de crédito disponíveis no mercado, reduz o consumo e, conseqüentemente, conseguiria segurar uma alta nos preços.

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No relatório de mercado, o BC também msotra que o mercado continua acreditando no crescimento de 3,5% do Produto Interno Bruto neste ano e em 2005. Os analistas também mantêm-se crédulos à manutenção do rigor na política fiscal do governo Lula e mostram, pela 57ª semana, que o país irá encerrar o ano com um superávit primário (receita menos despesas do setor público, sem contar o pagamento de juros) de 4,25% do PIB.

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