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Mercado passa a ver queda da indústria e PIB encolhendo quase 2% em 2020

Economistas pioraram pela 9ª semana seguida sua estimativa para o PIB em 2020, vendo recuo de 1,96%, contra queda de 1,18% na semana anterior

Ladeira Porto Geral, a popular shopping street with the stores closed is seen empty on the first day of lockdown imposed by state government because of the coronavirus disease (COVID-19) outbreak in downtown Sao Paulo, Brazil, March 24, 2020. REUTERS/Amanda Perobelli (Amanda Perobelli/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de abril de 2020 às 09h16.

Última atualização em 13 de abril de 2020 às 11h07.

O mercado passou a ver contração econômica no Brasil de quase 2% neste ano com retração na atividade industrial em meio à pandemia de coronavírus, mas melhorou sua expectativa para a recuperação da atividade em 2021, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

Os economistas consultados pioraram pela nona semana seguida sua estimativa para o Produto Interno Bruto ( PIB ) em 2020, vendo agora recuo de 1,96%, contra queda de 1,18% na semana anterior.

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Esse resultado vem na esteira de uma contração de 1,42% esperada para a produção industrial, ante crescimento de 0,50% estimado antes.

Entretanto, a expectativa de crescimento em 2021 aumentou em 0,2 ponto percentual, a 2,70%, com a indústria ampliando a produção em 2,95%, de 2,70% antes.

O levantamento semanal mostrou ainda que o cenário para a taxa básica de juros continua sendo de 3,25% ao final deste ano, mas caiu a 4,50% em 2021, de 4,75%. Atualmente, a Selic está em 3,75% e o mercado vê o corte de 0,5 ponto percentual já em maio.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, vê a taxa ainda mais baixa este ano, a 2,75% contra 3,0% no levantamento anterior, encerrando 2021 a 4,0%.

Para a inflação, a estimativa também voltou a cair, com a alta do IPCA este ano agora calculada em 2,52%, 0,2 ponto a menos que na semana anterior, e permanecendo em 3,50% para 2021.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A projeção para o dólar voltou a subir para ambos os anos, chegando a 4,60 reais em 2020 e 4,47 reais em 2021, de respectivamente 4,50 e 4,40 reais.

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