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Mercado opera hoje ainda de olho nas notícias de ontem

Sem anúncios relevantes para o dia de hoje (04/05), os mercados brasileiros devem operar em função dos fatos de ontem. Na opinião de Mauro Mazzaro, analista da corretora paulista Planner, a intervenção do governo na Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), o ajuste dos fundos de renda fixa e o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

Sem anúncios relevantes para o dia de hoje (04/05), os mercados brasileiros devem operar em função dos fatos de ontem. Na opinião de Mauro Mazzaro, analista da corretora paulista Planner, a intervenção do governo na Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), o ajuste dos fundos de renda fixa e o aumento do risco-Brasil ainda devem influenciar o humor dos investidores.

Ontem, o índice Ibovespa encerrou em queda de 1,57% e os ajustes dos fundos de renda fixa para a implementação da marcação de preços a mercado -- que provocou perdas próximas a 5% em alguns fundos de renda fixa somente na última sexta-feira -- foram o principal motivo da disparada do dólar. O comercial foi negociado a R$ 2,535 para compra e a R$ 2,537 para venda - maior valor do ano -, com alta de 0,83% frente ao encerramento da semana passada (R$ 2,516).

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Mazzaro lembra, entretanto, que um fato político chama a atenção do mercado hoje: a reunião da cúpula do PMDB para decidir se a convenção do partido, marcada para o dia 15 de junho, acontecerá. A dúvida é se o PMDB fecha ou não apoio ao pré-candidato ä Presidência do PSDB, José Serra. Se o PMDB adiar a convenção e o mercado entender que isso significa não fazer aliança com o governo, as conseqüências podem ser negativas , diz ele.

O mercado deve ficar de olho, ainda, na votação pelo Senado, em primeiro turno, da proposta para prorrogar até 2004 a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Pela emenda em vigor atualmente, o imposto deixa de ser cobrado no próximo dia 17.

O Tesouro Nacional oferta ao mercado 1,5 milhão de títulos prefixados (LTN - Letras do Tesouro Nacional) com vencimento em 8 de janeiro de 2003 e emite outro 1,5 milhão de títulos com o mesmo vencimento para sua carteira.

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