Mercado prepara proposta para expandir oferta de energia
Abraceel prepara uma proposta de financiamento de projetos de geração para a expansão da oferta ao mercado livre
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 17h37.
São Paulo - A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) prepara uma proposta de financiamento de projetos de geração para a expansão da oferta ao mercado livre, que deverá ser apresentada ao BNDES em junho, informou o presidente da associação nesta terça-feira.
Segundo Reginaldo Medeiros, a ideia é possibilitar que cerca de 4 mil megawatts (MW) em projetos de geração saiam do papel, aumentando a oferta de energia para o mercado livre, no qual atuam as grandes indústrias do país.
"São projetos que podem entrar em operação rapidamente, em dois ou três anos", disse o executivo.
Hoje, o mercado livre representa cerca de 27 por cento do consumo de energia do país, mas há potencial para que cerca de mais 12 por cento migrem para esse ambiente, disse Medeiros.
Os projetos de geração voltados para o mercado livre têm dificuldade de obter financiamentos de longo prazo, já que não conseguem dar como garantia contratos de venda de 30 anos como acontece no mercado regulado, atendido pelas distribuidoras. No mercado livre, os contratos dificilmente superam 5 anos.
"Não é porque eu não tenho contrato de energia a partir do sexto ano que eu não possa tê-lo. Eu tenho interesse de ter e, se eu não tiver, eventualmente pode se dar algum tipo de garantia corporativa. Isso dá mais segurança aos bancos", disse.
Medeiros acrescentou que os cerca de 4 mil MW em projetos que poderiam ser desenvolvidos para o mercado livre somam cerca de 15 bilhões de reais em investimento. A proposta está sendo preparada em conjunto com a consultoria PSR.
São Paulo - A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) prepara uma proposta de financiamento de projetos de geração para a expansão da oferta ao mercado livre, que deverá ser apresentada ao BNDES em junho, informou o presidente da associação nesta terça-feira.
Segundo Reginaldo Medeiros, a ideia é possibilitar que cerca de 4 mil megawatts (MW) em projetos de geração saiam do papel, aumentando a oferta de energia para o mercado livre, no qual atuam as grandes indústrias do país.
"São projetos que podem entrar em operação rapidamente, em dois ou três anos", disse o executivo.
Hoje, o mercado livre representa cerca de 27 por cento do consumo de energia do país, mas há potencial para que cerca de mais 12 por cento migrem para esse ambiente, disse Medeiros.
Os projetos de geração voltados para o mercado livre têm dificuldade de obter financiamentos de longo prazo, já que não conseguem dar como garantia contratos de venda de 30 anos como acontece no mercado regulado, atendido pelas distribuidoras. No mercado livre, os contratos dificilmente superam 5 anos.
"Não é porque eu não tenho contrato de energia a partir do sexto ano que eu não possa tê-lo. Eu tenho interesse de ter e, se eu não tiver, eventualmente pode se dar algum tipo de garantia corporativa. Isso dá mais segurança aos bancos", disse.
Medeiros acrescentou que os cerca de 4 mil MW em projetos que poderiam ser desenvolvidos para o mercado livre somam cerca de 15 bilhões de reais em investimento. A proposta está sendo preparada em conjunto com a consultoria PSR.