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Mercado de fertilizante no Brasil deve ter recorde de vendas

Segundo FCStone, entregas de fertilizantes podem ficar entre 32,41 milhões e 34,72 milhões de toneladas em 2014

Fertilizante: Brasil é grande consumidor de fertilizantes, importando cerca de 70 por cento de sua demanda total (Andrey Rudakov/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 17h30.

São Paulo - As entregas de fertilizantes no Brasil podem ficar entre 32,41 milhões e 34,72 milhões de toneladas em 2014, em outro recorde após as vendas 31,08 milhões de toneladas registradas no ano passado, estimou a INTL FCStone.

A estimativa da consultoria leva em conta um modelo que não considera o peso dos fundamentos --como oferta, demanda, câmbio e o preço das commodities --, mas representa um sinalizador sobre a direção do mercado no ano, explicou o analista da INTL FCStone, João Santucci.

Considerando os fundamentos atuais, com tendência de preços mais firmes de fertilizantes, especialmente para os nutrientes nitrogênio e fósforo, a expectativa do analista é que as vendas no Brasil se aproximem mais do piso desta estimativa.

"Com perspectivas mais altistas para 2014 contra 2013, o limite inferior das projeções deve ser observado com mais atenção, uma vez que o panorama seria desfavorável a novas importações, com contrapartida negativa sobre entregas", disse a consultoria em relatório.

Os fosfatados costumam subir no primeiro trimestre do ano pela demanda dos produtores norte-americanos, que se preparam para o início do plantio de grãos no hemisfério norte.

Além disso, o dólar tem um patamar atualmente bem mais elevado em relação ao mesmo período do ano passado, quando estava perto de 2 reais, desestimulando as compras antecipadas.

O Brasil é grande consumidor de fertilizantes, importando cerca de 70 por cento de sua demanda total.

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A estimativa da consultoria leva em conta um modelo que não considera o peso dos fundamentos --como oferta, demanda, câmbio e o preço das commodities --, mas representa um sinalizador sobre a direção do mercado no ano, explicou o analista da INTL FCStone, João Santucci.

Considerando os fundamentos atuais, com tendência de preços mais firmes de fertilizantes, especialmente para os nutrientes nitrogênio e fósforo, a expectativa do analista é que as vendas no Brasil se aproximem mais do piso desta estimativa.

"Com perspectivas mais altistas para 2014 contra 2013, o limite inferior das projeções deve ser observado com mais atenção, uma vez que o panorama seria desfavorável a novas importações, com contrapartida negativa sobre entregas", disse a consultoria em relatório.

Os fosfatados costumam subir no primeiro trimestre do ano pela demanda dos produtores norte-americanos, que se preparam para o início do plantio de grãos no hemisfério norte.

Além disso, o dólar tem um patamar atualmente bem mais elevado em relação ao mesmo período do ano passado, quando estava perto de 2 reais, desestimulando as compras antecipadas.

O Brasil é grande consumidor de fertilizantes, importando cerca de 70 por cento de sua demanda total.

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