Mercado de carne bovina segue sem recuperação, diz Marfrig
A Marfrig, uma das maiores produtoras do país, tem entre seus principais clientes redes de restaurantes, que enfrentam a queda do consumo
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2016 às 15h29.
São Paulo - O mercado brasileiro de carne bovina segue sem mostrar sinais de recuperação, pressionado pelos efeitos da crise econômica que tem impactado o padrão de consumo da população, afirmou o presidente-executivo da Marfrig, nesta terça-feira.
Segundo Martín Secco, "o consumo está reprimido, principalmente no consumo de alto valor".
"O consumidor está mais racional", disse ele à Reuters durante evento do setor.
A Marfrig, uma das maiores produtoras de carne bovina do país, tem entre seus principais clientes redes de restaurantes, que enfrentam a queda na renda disponível dos consumidores.
Secco afirmou ainda que o abate de bovinos em junho deve ficar abaixo do de maio, em meio a preços em patamares elevados da arroba do boi gordo e a pastagens recentemente favorecidas pelas chuvas.
"Talvez 10 por cento menos", disse ele.
O executivo comentou ainda que a oscilação cambial segue trazendo incertezas para as exportações --a companhia também está entre as maiores exportadoras de carne bovina do Brasil.
"É um dos principais desafios... Começamos o ano em 4 (reais por dólar) e já estamos em 3,50, é difícil fazer planejamento."
São Paulo - O mercado brasileiro de carne bovina segue sem mostrar sinais de recuperação, pressionado pelos efeitos da crise econômica que tem impactado o padrão de consumo da população, afirmou o presidente-executivo da Marfrig, nesta terça-feira.
Segundo Martín Secco, "o consumo está reprimido, principalmente no consumo de alto valor".
"O consumidor está mais racional", disse ele à Reuters durante evento do setor.
A Marfrig, uma das maiores produtoras de carne bovina do país, tem entre seus principais clientes redes de restaurantes, que enfrentam a queda na renda disponível dos consumidores.
Secco afirmou ainda que o abate de bovinos em junho deve ficar abaixo do de maio, em meio a preços em patamares elevados da arroba do boi gordo e a pastagens recentemente favorecidas pelas chuvas.
"Talvez 10 por cento menos", disse ele.
O executivo comentou ainda que a oscilação cambial segue trazendo incertezas para as exportações --a companhia também está entre as maiores exportadoras de carne bovina do Brasil.
"É um dos principais desafios... Começamos o ano em 4 (reais por dólar) e já estamos em 3,50, é difícil fazer planejamento."