Meirelles: responsabilidade guia queda de juros
Manter a responsabilidade macroeconômica é a grande estratégia do Brasil para continuar a trajetória de queda das taxas de juros reais, comentou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em seminário promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo. Segundo ele, às vezes, no Brasil, são adotadas ações "do final para o começo", […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Manter a responsabilidade macroeconômica é a grande estratégia do Brasil para continuar a trajetória de queda das taxas de juros reais, comentou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em seminário promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo. Segundo ele, às vezes, no Brasil, são adotadas ações "do final para o começo", o que para Meirelles sempre tendem a provocar desequilíbrios na economia.
Meirelles também mencionou que a taxa de juros média no Brasil não é tão alta quanto parece. Para fundamentar seu argumento, ele ressaltou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), banco que segundo ele foi muito importante na ação do governo para conter os efeitos da crise internacional sobre o País, concede financiamentos para boa parte do setor industrial baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Essa taxa está em 6% ao ano, abaixo da taxa Selic, que é de 8,75% ao ano. Ele citou que alguns outros setores da economia, como o rural e o habitacional, também operam com taxas de juros normalmente mais baixas do que a Selic.
Manter a responsabilidade macroeconômica é a grande estratégia do Brasil para continuar a trajetória de queda das taxas de juros reais, comentou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em seminário promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo. Segundo ele, às vezes, no Brasil, são adotadas ações "do final para o começo", o que para Meirelles sempre tendem a provocar desequilíbrios na economia.
Meirelles também mencionou que a taxa de juros média no Brasil não é tão alta quanto parece. Para fundamentar seu argumento, ele ressaltou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), banco que segundo ele foi muito importante na ação do governo para conter os efeitos da crise internacional sobre o País, concede financiamentos para boa parte do setor industrial baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Essa taxa está em 6% ao ano, abaixo da taxa Selic, que é de 8,75% ao ano. Ele citou que alguns outros setores da economia, como o rural e o habitacional, também operam com taxas de juros normalmente mais baixas do que a Selic.