Medidas antiterroristas custarão à França 600 mi de euros
O gasto público, que vai aumentar 1% este ano, crescerá "um pouco mais" no próximo, explicou ministro das Finanças
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2015 às 09h40.
Paris - O reforço do dispositivo antiterrorista decidido pela França depois dos atentados de sexta-feira em Paris , que inclui principalmente a criação de novas vagas nas forças de segurança, terá um custo de 600 milhões de euros (cerca de R$ 2,4 bilhões) em 2016, anunciou o ministro das Finanças, Michel Sapin, nesta quinta-feira.
O gasto público, que vai aumentar 1% este ano, crescerá "um pouco mais" no próximo, explicou Sapin no Senado.
Ele confirmou que o déficit público será superior ao que já tinha sido antecipado.
Foi descartado, disse o ministro, para compensar essas novas despesas, tanto um aumento dos impostos como uma redução das dotações de outras verbas do orçamento, "por isso assumimos por enquanto uma deterioração do déficit".
"Nossos parceiros europeus entenderam muito bem que a proteção de nossos cidadãos é uma prioridade absoluta neste momento e que as regras europeias, que não são nem rígidas nem burras, oferecem margens de manobra adequadas".
O presidente francês, François Hollande, anunciou que serão criados 8.500 postos suplementares nos próximos dois anos, cinco mil para policiais e gendarmes, 2.500 no Ministério da Justiça e mil nas alfândegas.
Paris - O reforço do dispositivo antiterrorista decidido pela França depois dos atentados de sexta-feira em Paris , que inclui principalmente a criação de novas vagas nas forças de segurança, terá um custo de 600 milhões de euros (cerca de R$ 2,4 bilhões) em 2016, anunciou o ministro das Finanças, Michel Sapin, nesta quinta-feira.
O gasto público, que vai aumentar 1% este ano, crescerá "um pouco mais" no próximo, explicou Sapin no Senado.
Ele confirmou que o déficit público será superior ao que já tinha sido antecipado.
Foi descartado, disse o ministro, para compensar essas novas despesas, tanto um aumento dos impostos como uma redução das dotações de outras verbas do orçamento, "por isso assumimos por enquanto uma deterioração do déficit".
"Nossos parceiros europeus entenderam muito bem que a proteção de nossos cidadãos é uma prioridade absoluta neste momento e que as regras europeias, que não são nem rígidas nem burras, oferecem margens de manobra adequadas".
O presidente francês, François Hollande, anunciou que serão criados 8.500 postos suplementares nos próximos dois anos, cinco mil para policiais e gendarmes, 2.500 no Ministério da Justiça e mil nas alfândegas.